quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Multidisciplinar III

Introdução


            O trabalho aprensentado tem o objetivo de trazer para sala de aula experiencias onde as crianças com o auxilio dos professores, aprenderão a importancia de viver bem em sociedade.
            Traremos alternativas para os professores, trabalhar a diversidade cultural, começando na educação infantil até os anos finais do fundamental.
            Sabemos que o nosso país é rico em diversidades e isso acaba gerando o preconceito, a criança já entra na escola com opiniões passadas pelos pais, e cabe a nós educadores mostrar a riqueza das culturas e ensina-los que somos todos diferentes e que em cada canto do país teremos algo novo para aprender.


































Passos para Criação Blog



1-    Criação do Blog na internet;

Nome do Blog: Pedagogia de Janeiro a Janeiro



2-    Pesquisas e elaboração de conteúdos específicos para o tópico "Projetos";

Abordaremos no Blog, dois projetos para ser desenvolvido em sala de aula.

a)    Projeto sobre diversidade cultural para Educação Infantil
b)    Projeto Consciência Negra “Menina bonita do laço de fita”.

Projeto sobre diversidade cultural para Educação Infantil


Introdução: 

O Projeto visa trabalhar e explorar a diversidade cultural existente no Brasil, proporcionando as crianças o contato com outras culturas e consequentemente com o novo, favorecendo o desenvolvimento da tolerância ao diferente e reforçando a autoestima e identidade de cada um.
Por se tratar de um projeto que tem como tema a diversidade cultural, aborda valores, respeito ao próximo e regras de convivência em suas atividades. Permite explorar todos os eixos (natureza e sociedade, Linguagem oral e escrita, Artes, Matemática, Música e Movimento).

Faixa etária: 3 anos

Justificativa: Tendo em vista a dificuldade de convivência das crianças, a falta de tolerância demonstrada pelos pais (o que interfere de forma negativa nas ações pedagógicas realizadas com a turma) e o egocentrismo exagerado à faixa etária apresentado por grande parte das crianças observamos a necessidade de um projeto que trabalhe com valores, tolerância as diferenças, regras de convivência, identidade e autoestima.
Objetivo geral: Trabalhar no grupo regras de convivência, estimulando a tolerância às diferenças; melhorar o convívio entre as crianças e torná-los mais pacientes e prestativos com o próximo.

Objetivos específicos: 

v  Pesquisar diferentes culturas da comunidade;
v  Trabalhar interação entre família e escola;
v  Possibilitar a construção da valorização das diferentes culturas que existem no Brasil;
v  Trabalhar a autoestima nos alunos para que estes possam relacionar-se com o outro;
v  Desenvolver uma imagem de si, atuando de forma mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;
v  Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e seus pares fortalecendo sua autoestima e ampliando suas possibilidades de comunicação e interação social;
v  Desenvolver o hábito de ouvir;
v  Trabalhar a oralidade;
v  Estimular o respeito às regras sociais e de convivência com o outro;
v  Estimular o respeito às diversas culturas e ao próximo.

Procedimentos:

Fazer uma pesquisa sobre os costumes e culturas existentes no Brasil e sobre as raízes culturais do município de Taboão da Serra.
Elencar obras de artes que possam ser trabalhadas no decorrer do projeto;
Definir cronograma e materiais que serão usados nas atividades do projeto;
Verificar a disponibilidade dos materiais necessários e providenciá-los;
Elaborar questionário para as entrevistas que serão realizadas durante o projeto.

Atividades propostas:

v  Rodas de conversa;
v  Entrevistas com os pais, comunidade e funcionários;
v  Confecção de cartazes e painel;
v  Leitura de histórias, contos e lendas;
v  Reprodução de obras de arte, que retratem culturas variadas;
v  Receitas típicas de cada região;
v  Dvd’s, fotos e outros materiais de mídia sobre o tema.

Áreas do conhecimento:
Natureza e Sociedade;
Linguagem Oral e escrita;
Artes visuais;
Matemática.

Etapas do projeto:

1.    Fazer uma roda de conversa com as crianças sobre o tema.
2.    Mandar um questionário para casa, para cada família responder sobre sua região de origem hábitos e culturas;
3.    Fazer entrevista com alguns funcionários da escola;
4.    Fazer um levantamento sobre as diferentes culturas encontradas na comunidade e dentro da escola;
5.    Fazer uma releitura de uma obra de arte que trate do tema em questão;
6.    Contar histórias e lendas típicas de cada região;
7.    Fazer um levantamento das receitas típicas de cada região;
8.    Assistir DVDs sobre o tema.
9.    Apreciação de fotos e imagens sobre algumas culturas.

Avaliação:

A avaliação será feita de forma contínua e diagnóstica, por meio de observações e registros realizados pelo professor. Os registros serão feitos em tabelas e posteriormente gráficos de acompanhamento para facilitar a identificação do desenvolvimento dos alunos.

Produto Final:

O produto final será um painel do mapa do Brasil, com fotos das atividades realizadas durante o projeto e ilustrações das atividades culturais em cada região, juntamente com uma mesa de degustação de comidas típicas.

Referências:


Projeto Consciência Negra “Menina bonita do laço de fita”.

Introdução

Aulas de literatura devem ser sempre bem criativas, pois estas despertam muito o interesse dos pequenos pelos livros infantis. O livro é uma porta para um mundo cheio de magia e descobertas. Cabe a nós educadores o papel de intermediadores deste contato maior entre a criança e o mundo da literatura!

Menina Bonita do Laço de Fita

1) Para estimular a oralidade e expressão das crianças proponha que confeccionem dedoches para brincarem de teatrinho.
As crianças deverão colorir os dedoches e depois você professor, recorta o espaço dos dedinhos. As crianças poderão brincar com eles construindo os diálogos dos dois personagens.

2) Construir de papel machê, ou de outros materiais (pano, garrafinhas, etc.) a bonequinha – “menina bonita do laço de fita” Colocar roupas, cabelos, olhos, boca, etc.

3) Fazer uma exposição com os trabalhos das crianças.

4) O/a professor/a deve observar a turma em suas relações pensando nas seguintes questões: há crianças que não conseguem interagir com o grupo? Há crianças que expressam verbalmente sua dificuldade em aceitar o outro. Como se dão as interações nos momentos de brincadeiras livres? Como são feitas as escolhas dos parceiros de brincadeiras e de atividades em grupo? Todas essas e outras questões possibilitam ao professor, perceber os preconceitos velados entre nossas crianças.

Estratégia para contar história: Fazer bonecos com papel machê.


Receita de papel machê:

Massa de Papel – Você vai precisar de:

- 01 rolo de papel higiênico (prefira os brancos)

- 03 colheres (sopa) de farinha de trigo (ou mais)

- 03 colheres (sopa) de cola branca

- 01 colher (sopa) de água sanitária ou cloro

- 01 bacia e 01 peneira

Modo de fazer: 1- Pique o papel higiênico bem miudinho e coloque numa bacia com água. 2- Junte a água sanitária e deixe de molho por 24 horas, para amolecer. 3- Escorra a água com a ajuda de uma peneira, mas não esprema o papel. 4- Junte a farinha de trigo aos poucos. Mexa até ficar uma massa lisa e firme. Se a massa ficar quebradiça ou dura, acrescente mais água. 5- Junte a cola e mexa com as mãos até a textura ficar parecida com uma massa de modelar. 6- Modele o que quiser, lembrando sempre que o fundo dos objetos e as bordas não podem ser muito finos para que não quebrem ao secar. Deixe secar na sombra, em cima de um plástico. 7- Depois que o objeto estiver totalmente seco, pinte com guache. Se as bordas estiverem muito irregulares, antes de pintar, use uma lixa fininha para consertá-las. Se fôr um pequeno detalhe, serve lixa de unha. 8- Para pintar as áreas maiores, use um pincel grosso. Para pintar pequenos detalhes, use um pincel fino. Quando a tinta secar, aplique uma camada de cola branca ou verniz sobre o objeto.

A história pode ser contada com diferentes estratégias: fantoches de uma boneca negra com as características da Menina Bonita e com um coelhinho branco, apenas lendo o livro e mostrando as gravuras ou de acordo com a criatividade do professor.

Referências:




03 – Pesquisas e elaboração de conteúdos específicos para o tópico "Reportagens";



            A reportagem escolhida, foi transmita pela TV UVA, no programa Pedagogia em ação e o tema é Diversidade Cultural na Educação.
Os apresentadores Vivian Lopes e Romulo Gorito, abordam temas que são muito discutidos em sala de aula e contam com a ajuda dos convidados para explicar os temas e como trabalhar em sala de aula.
Convidados:
Professor Alessandro Orofino
Professor Renato Veloso
Professora Jucilene Santana
Professora Renata Feital
Pedagoga Patricia Maneschy


04 -  Pesquisas e elaboração de conteúdos específicos para o tópico "Entrevistas";


            A entrevista escolhida para o nosso blog, foi realizada pela Revista Escola, assinada pela Jornalista Cristina Nabuco. A entrevistada foi à renomeada educadora e cientista social Maria Helena Guimarães.

Maria Helena Guimarães: "É preciso cultivar o respeito no ambiente escolar"

Para a educadora e cientista social, normas e rituais melhoram a relação com a comunidade e podem ajudar a recuperar o valor institucional da escola.



Foto: Marina Piedade
MARIA HELENA GUIMARÃES

Rever o projeto pedagógico, buscar novas tecnologias educacionais, valorizar o professor. Tudo isso é fundamental para que a escola pública volte a ser uma instituição valorizada pela sociedade. Porém, para a cientista social Maria Helena Guimarães de Castro, ex-secretária de Educação do Estado de São Paulo e do Distrito Federal, falta acrescentar um item a essa lista: o resgate de normas e rituais capazes de organizar a vida escolar e restabelecer o vínculo da instituição com a comunidade. Aos procedimentos que vão ajudar nessa revitalização da instituição de ensino - e podem, inclusive, influenciar a construção ou a consolidação da identidade da escola -, Maria Helena chama de etiqueta, fazendo uma referência ao conjunto de regras de conduta e de tratamento que é seguido em ocasiões formais e que revelam, sobretudo, o respeito às pessoas envolvidas. 
Aos 62 anos, casada, três filhos e quatro netos, Maria Helena hoje presta consultoria para órgãos públicos e instituições privadas, além de atuar como pesquisadora do Núcleo de Políticas Públicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista. Ela falou a NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR sobre como o resgate dessa etiqueta pode favorecer o ambiente de civilidade e contribuir para melhorar os resultados alcançados nas avaliações externas. 

Enquanto esteve na Secretaria de Educação de São Paulo, houve um momento em que a senhora afirmou ter percebido que a escola havia perdido a etiqueta? O que isso significa? 

MARIA HELENA GUIMARÃES
 A escola pública passou por um processo gradual de desvalorização perante a sociedade, o que se reflete, inclusive, em situações de agressividade entre professores e alunos. Para recuperar a importância, a escola precisa se apresentar como uma instituição essencial no desenvolvimento de ações para a construção de uma sociedade melhor e mais justa. Nesse sentido, considero crucial resgatar rituais, que nada mais são do que uma sequência de atos simbólicos importantes para marcar a instituição - e é isso que estou chamando de etiqueta. Acredito que é necessário criar e usar normas de convivência que sejam conhecidas e respeitadas por funcionários, alunos e pais. Afinal, a existência de boas leis e de respeito às regras do jogo faz parte da democracia. 

É possível citar alguns exemplos de bons rituais escolares? 

MARIA HELENA 
São atitudes aparentemente rotineiras, mas de extrema importância para o ambiente escolar. Algumas delas são realmente bem simples. Por exemplo, quando, no início do ano letivo, o diretor prepara a recepção aos professores, abre as atividades com um discurso e estabelece uma interação com a equipe. Com isso, os docentes começam a sentir a boa integração do grupo e a maneira como o projeto pedagógico é compartilhado e ver que existe mediação entre todos. Também é um resgate do ritual escolar comemorar os momentos de formatura das turmas e organizar cerimônias em homenagem aos professores que se aposentam ou se destacaram em algum projeto. Com isso, não quero dizer que o gestor tem de ser centralizador. Ao contrário, eu insisto no caráter participativo da atuação, que ajuda a criar um bom ambiente de trabalho. Afinal, todas as pesquisas de avaliação no Brasil e no exterior e o próprio Programa Internacional de Avaliação de Alunos - o Pisa - mostram que o clima da escola conta muito na aprendizagem. 

E com relação aos alunos, como seriam esses rituais? 

MARIA HELENA 
Organizar também uma recepção para eles no primeiro dia de aula certamente é um bom começo. Hoje, muitas instituições simplesmente abrem as portas e indicam à criança ou ao jovem a sala em que vai estudar. Às vezes, o aluno se apresenta apenas ao professor e só depois de muito tempo ele vai conhecer o diretor, quando cruza com ele eventualmente pelos corredores. Na verdade, os gestores deveriam conhecer todos os alunos e suas famílias, saber seus nomes e incentivar os professores e funcionários a fazer o mesmo. 


Em que momento esses rituais se perderam no cotidiano escolar? 

MARIA HELENA 
A escola sofreu um processo de desorganização com a expansão acelerada do ensino, especialmente nos últimos 15 ou 20 anos. As Secretarias de Educação em todo o país foram obrigadas a fazer concursos e ampliar o número de unidades com muita rapidez. Infelizmente, não houve tempo para refletir sobre as características institucionais das escolas, sobre o preparo e a formação que se esperava dos profissionais contratados. Esse quadro provocou uma desordem interna, que foi agravada pela crise de valores - um problema que, aliás, é da sociedade como um todo e não apenas da escola. Houve também a reforma da Previdência, em 1996, que resultou na aposentadoria de milhares de bons docentes, temerosos de perder direitos. Com isso, foram desfeitas equipes que eram unidas, permanentes e vinculadas à comunidade. Temos, agora, de trabalhar para reconstruir esses laços. 

Como recuperar essa relação? 

MARIA HELENA 
Além de melhorar os programas pedagógicos e investir em novas tecnologias educacionais, é preciso cultivar o respeito institucional perante a comunidade. No passado, o sistema tradicional atendia uma elite e tinha seus rituais, que garantiam o respeito da sociedade pela instituição escolar. A escola de hoje, que é formatada para receber a todos, também precisa deles. 

Como a interação entre a escola e a comunidade se reflete na qualidade da Educação oferecida? 

MARIA HELENA 
A coesão social e a Educação, tema bastante discutido no início dos anos 1990, foi retomado por Robert Putnam, professor da Universidade Harvard, em uma reunião de ministros da Educação de países integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em Dublin, na Irlanda, em 2004. Putnam mostrou pesquisas sobre a relação entre os resultados do Pisa e de outras avaliações externas com graus elevados de coesão social e respeito à escola. É esse ponto que quero destacar ao me referir à etiqueta da escola. Não se trata de uma visão tradicionalista sobre a relação entre alunos e professores. O mesmo tema foi abordado no livro LÉcole ou la Guerre Civile, do professor universitário Philippe Meirieu e do jornalista Marc Guiraud, publicado em 1997, na França. A obra defende a necessidade de um novo contrato social. Para salvar a escola como instituição, os autores afirmam que é preciso voltar à questão dos valores e das regras a ser respeitadas, além de retomar a identidade do professor - que foi ameaçada, causando a perda da convicção sobre a importância desse profissional. 

Esse resgate ajudaria a melhorar a indisciplina nas escolas? 

MARIA HELENA 
Todos os depoimentos sobre violência batem nas mesmas teclas: "Chutei a cadeira porque o professor me desrespeitou", dizem os alunos. "Discuti com o aluno porque ele não presta atenção", reclamam os docentes. A escola não pode reproduzir situações que ocorrem em muitos lares e na sociedade em geral. Ela tem de criar mecanismos que garantam um clima interno de civilidade - até para servir como uma nova referência para seu público. Não há a possibilidade de um ambiente educativo funcionar bem se o aluno não tem consideração pelo professor e pela direção. O perfil de liderança do bom gestor é fortalecido quando ele constrói regras para garantir a boa convivência entre as partes. 

Existem programas em redes públicas que incentivem a boa gestão? 

MARIA HELENA 
No processo de avaliação de Minas Gerais, por exemplo, entram os indicadores de desempenho, de fluxo escolar e também os de qualidade da gestão. O estado tem um sistema misto de escolha do diretor. Faz-se uma prova, os selecionados recebem capacitação, apresentam um plano de trabalho e são eleitos pela comunidade escolar. O mandato pode ser renovado. Porém a cada três anos avalia-se a qualidade da gestão. Quando fui secretária de Educação do Distrito Federal, propus um modelo inspirado no de Minas. Até o momento da eleição, o processo é igual. Uma vez eleito, entretanto, o diretor assina um contrato e um termo de parceria com a Secretaria da Educação e a comunidade, representada por pais e professores. Se não cumprir o plano que apresentou, após três anos ele deixa a direção e volta para a sala de aula. Quem passa por esse processo assume um compromisso mais forte com a escola para transformá-la na melhor instituição possível. 

De que forma os pais podem participar desse processo? 

MARIA HELENA 
Para resgatar valores, é crucial organizar uma escola de pais, a maneira como ficou conhecido o espaço criado em algumas instituições para a discussão permanente entre a família e a equipe gestora. Nele, os pais são convidados a conhecer a escola e debater os principais problemas internos, as avaliações externas e o projeto pedagógico. Reunir os familiares com frequência ajuda a ampliar o universo cultural da família por meio de oportunidades de aprendizado. Exemplos: eles podem assistir a um filme ou a uma peça de teatro e depois discutir com os educadores ou ouvir uma palestra sobre sexo na adolescência, drogas e outros temas de interesse geral. Esses eventos são comuns nas boas escolas públicas e privadas, mas muitas vezes faltam onde são mais necessários: na periferia das grandes cidades, que enfrentam situações de extrema carência e onde alunos e professores estão mais expostos a situações externas de risco.

Existem exemplos de escolas de pais bem-sucedidas que tenham alcançado resultados concretos? 

MARIA HELENA Há um ótimo exemplo na cidade de Nova York. O bairro do Harlem tinha os piores resultados educacionais e os mais altos índices de violência. Tanto o número de homicídios quanto o de uso de drogas despencaram após o início do trabalho da escola de pais em várias instituições de ensino, pois essa iniciativa aumentou a interação com a comunidade. 

De quem deve ser a iniciativa de recuperar a etiqueta escolar? 

MARIA HELENA
 Há 200 mil escolas públicas no Brasil. Não dá para imaginar que o Ministério da Educação sozinho, ou mesmo uma Secretaria de Educação, tenha condições de assumir esse papel por todas elas. Mas acredito que, partindo da supervisão do sistema, é possível orientar a construção de um processo de resgate de procedimentos que vão formar a etiqueta da escola e reforçar os laços de solidariedade e respeito entre gestores, professores, pais e alunos. Isso é importante para que a instituição enxergue os estudantes como alvo principal de seus objetivos e a comunidade perceba que a escola constitui o maior bem de uma política pública porque formará a próxima geração de cidadãos bem preparados.

Referências:



05 -  Pesquisas e elaboração de conteúdos específicos para o tópico "Filmes";


Os filmes citados no blog, são riquissimos para trabalharmos a diversidade cultural dentro da sala de aula.


13 filmes que discutem racismo na educação.
1. Escritores da Liberdade, Richard LaGravenese – EUA/ 2007/Comédia Dramática
Uma nova professora chega a escola tentando mostrar aos estudantes que aquilo que trazem de casa os das ruas faz sentido também dentro da sala de aula. Problemáticas como racismo, desigualdade social e exclusão social dão o mote do filme. Baseado em fatos reais, o longa mostra como a professora Erin Grunwell transformou a relação de aprendizagem  em uma escola dividida por tribos. Escola marcada pela resistência dos estudantes em lidar com as diferenças, é por meio da professora que a discussão de cor/raça é trazida para as atividades, que incluem escrever sobre a história de vida de cada um.
2. Vista a minha pele, Joel Zito Araújo & Dandara - BRA/2004/ Comédia
O vídeo ficcional-educativo traz em menos de 30 minutos uma paródia sobre como o racismo e o preconceito ainda são encontrados nas salas de aula do Brasil. Invertendo a ordem da história, o vídeo utiliza a ironia para trabalhar o assunto de forma educativa. Nele, negros aparecem como classe dominante e brancos como escravizados e a mídia só apresenta modelos negros como exemplo de beleza.
3. Cultura Negra – Resistência e identidade, Ricardo Malta – BRA/2009 /Documentário
O documentário, produzido pela da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) e do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), organizações sociais que combatem a intolerância religiosa e buscam por maior visibilidade da cultura negra. Um dos objetivos do vídeo é contribuir com o debate entorno da Lei nº10639/03, que torna obrigatório a inclusão do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e inclusão, no calendário escolar, do dia 20 de novembro como “Dia da Consciência Negra”.
4. Olhos azuis, Jane Elliot- 1968/EUA/Documentário
O documentário mostra como foi o trabalho desenvolvido pela educadora norte-americana Jane Elliot, que realizou atividades de conscientização tanto com crianças quanto com adultos brancos, em 1968. O vídeo mostra o processo de conscientização realizado durante as oficinas, no qual os brancos poderiam sentir a discriminação sofrida por negros.
5. Ao mestre com carinho, James Clavell, 1967/ EUA
Um engenheiro desempregado começa a lecionar em uma escola pública da periferia de Londres, formada por estudantes rebeldes e também racistas. Aos poucos, ganha a confiança, amizade e respeito dos alunos.
6. Mãos talentosas, Thomas Carter-2009/EUA/Drama
O filme conta a história de um menino pobre do Detroit. Desmotivado por tirar baixas notas na escola, era motivo de bullying de forma frequente. Incentivado a estudar pela mãe, que voltou a estudar já adulta, Ben Carson torna-se diretor do Centro de Neurologia Pediátrica do Hospital Universitário Johns Hopkins aos 33 anos, em Baltimore, EUA.
7. Encontrando Forrester, Gus Van Sant – 2000/ EUA
O filme trata sobre a história  de Jamal, um adolescente do Bronx que vai estudar em uma escola de elite de Manhattan (EUA).  Mas continua sofrendo discriminação e preconceito por conta de sua cor. Com a ida, conhece o talentoso escritor William Forrester , que percebe seu talento para a escrita e o incentiva a prosseguir nessa área.
8. Mentes Perigosas, John N. Smith -1995/EUA/ Drama
A professora Louanne Johnsonganhar dinheiro com artesanato entra em uma escola da periferia norte-americana e é hostilizada pelos alunos. Percebendo que seu método de ensino não está funcionando Louanne passa a se envolver mais com a diversidade cultural de seus estudantes e, assim, percebe melhor as dificuldades que passam.
9. Entre os muros da escola, Laurent Cantet – 2008/ França/ Drama
François Marin  atua como professor de língua francesa em uma escola de ensino médio, na periferia de Paris, composta por estudantes de diversos países da África, do Oriente Médio e da Ásia. Ele e seus colegas docentes tentam buscar diversas ações para ensinar os estudantes, mas ainda assim encontram dificuldades, dada as condições socioeconômicas em volta da unidade escolar.
10. Separados mas iguais, George Stevens Jr – 1991/ EUA/ Drama
Baseado em fatos reais, “Separados, mas iguais” narra a disputa entre pais de alunos negros  e juízes do Condado de Claredon, na Carolina do Sul, no início dos anos 50. Na época, as escolas separavam os alunos brancos, que claramente tinham acesso à educação de maior qualidade acesso à verba para manter a estrutura das escolas.Um diretor da escola , tem o pedido de um ônibus escolar negado, com o apoio do pai de um de seus alunos, entra com processo contra o estado, alegando a inconstitucionalidade do país ao promover escolas diferenciadas para negros e brancos.
11. Sarafina – o som da liberdade, Darrell Roodt – 1992/África do Sul/Musical
Com Whoopi Goldberg no papel principal, o filme conta a história de uma professora sul-africana que não aceita ver seus estudantes se sentindo diminuídos. Em um processo educativo permanente, ela ensina seus alunos negros a lutarem por seus direitos e compreenderem a sociedade em que vivem, não esquecendo que podem diariamente transformá-la.
12. Preciosa, Lee Daniels – 2009/EUA/ Drama
O filme conta a trajetória de Claireece “Preciosa” Jones, uma garota negra que sofre diversas dificuldades. Quando criança, é abusada e violentada pelos pais. Cresce pobre e passa por uma série de discriminações por ser analfabeta e acima do peso. Após muita insistência pessoal e com a ajuda de uma educadora que muito acredita na sua possibilidade de mudança, Preciosa dá a volta por cima.
13. Alguém falou de racismo, Daniel Caetano – 2002/Brasil/Drama
O filme mistura trechos documentais e ficcionais para contar a história de um professor que decide provocar seus alunos a pensarem sobre o preconceito racial e a construção da sociedade brasileira que sistematicamente segregou negros e brancos.
Referências:



06-  Pesquisas e elaboração de conteúdos específicos para o tópico "Artes";

            A arte indígena é belissima e pouco explorada nas escolas, escolhemos um texto para o nosso blog que mostra detalhes da nossa cultura indígena que é tão pouco explorada por nós brasileiros.


Arte indígena

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4WCu6WutxZaRwITUN6mgIC5y2Vc-hBJOrG5Opg1cs7bnvTxiQMgGNYK-HJUh1TdcBoUEjYcmL309gAxUKITAImcQR6FmiguimFzS0laRVLd6dcHG5xcdY0xzaGiYGsNJHS1mUkoc0c_o/s1600/ya.jpg

Os indígenas pintam o corpo para enfeitá-lo e também para defendê-lo contra o sol, os insetos e os espíritos maus. A pintura corporal garante sorte na caça, na guerra, na pesca, e na viagem. Cada tribo pintura conforme seu modo de ser. Nos dias comuns a pintura pode ser simples, porém nas festas é mais elaborada. A pintura corporal é função feminina, a mulher pinta os corpos dos filhos e do marido.
A arte plumária serve para enfeites como mantos, máscaras, cocares, e passa aos seus portadores elegância e majestade. Esta é uma arte busca apenas a beleza. Existem dois estilos na criação das peças de plumas dos índios brasileiros:
            As tribos dos cerrados e savanas fazem trabalhos grandes, como os diademas dos índios Bororós ou os adornos de corpo dos Kayapó. A tribos silvícolas, que vivem nas florestas, como a dos Kaapor fazem peças mais delicadas.
            A maior preocupação é com o colorido e a combinação das cores. As penas geralmente são sobrepostas em camadas, como nas asas dos pássaros. Além de bonito, esse trabalho indica a posição de chefe dentro do grupo. Cada povo indígena tem uma maneira própria de expressar sua arte. Os índios brasileiros fazem os seguintes trabalhos artísticos:
Danças, cânticos, pintura corporal, perfuração da pele, cerâmica, tecelagem,  trançado de cestos, balaios, peneiras, armadilhas para caça e pesca abanos, cocares, tangas, pulseiras e redes. Instrumentos musicais, armas como machado, arcos, flechas e arpões. Construção de máscaras,  barcos, remos, estacas de cavar e pás...
            Os desenhos indígenas são normalmente elaborados de forma abstrata e geométrica.·.
O ÍNDIO E A NATUREZA

No Brasil foram devastadas florestas, contaminado rios e lençóis d'água, explorados subsolos,... e que hoje uma pequena parcela da população consciente tenta recuperar.  Graças à resistência indígena de não aceitar a imposição do homem branco, é que se mantém viva a chama do respeito à natureza e ao meio ambiente, fazendo do índio e da natureza, um exemplo de vida harmoniosa.
Com a interiorização da colonização portuguesa os recursos naturais foram sendo devastados. A vinda de imigrantes, principalmente no sul do país, contribuiu para a destruição das florestas sem consciência de manter o equilíbrio com o meio ambiente. Alguns índios não conscientes aceitam propinas de madeireiros para a retirada de madeira de alto valor comercial em algumas Terras Indígenas. É preciso criar uma fiscalização permanente para coibir esta prática abusiva que só dá lucro aos madeireiros.
A consciência de preservação do meio ambiente por parte do índio se constata na prática. Mas é preciso que o homem branco se conscientize também desta importante tarefa para o futuro do Brasil e do mundo. Mas é preciso que os povos indígenas não sejam novamente sacrificados.

EXPLORAR ORALMENTE:

1- Porque os indígenas pintam seus corpos?
2- Na tribo, quem tem a função de realizar a pintura corporal?
3- Cite exemplos de arte plumária.
4- Quais os trabalhos realizados pelos indígenas brasileiros?
5- Qual é a forma dos motivos indígenas?

LEITURA DRAMATIZADA:

I - Juca-Pirama (Fragmento)

(Gonçalves Dias)
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXQswcLP2qw6-VDIMoTKSVD5JpLFW6O03S5BAk2JskQRq08IIvZMEJbX_nVigMvvfJlC4XDxbjSjoXz30pfgE1KuweQtX2gQ-VnMkH-_Ol6rOZDVG338ckuEA7fJG04r-IocxxEbf4JKY/s1600/pirama.jpg


Meu canto de morte
Guerreiros, ouvi:
Sou filho das selvas,
Nas selvas cresci;
Guerreiros, descendo
Da tribo tupi

Da tribo pujante,
Que agora anda errante
Por fado inconstante,
Guerreiros, nasci:
Sou bravo, sou forte,
Sou filho do Norte;
Meu canto de morte,
Guerreiros, ouvi.





VASO KADIWEU

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-AmfaaBywl-YA1bSNLUd9Mt5JCIS860vsxIrzd8_VFgpbPlzx2EC0ojLm0Z4YGFjChLDnFI46VllrNGjFR8PUAklhro16AF0ODnnyD0xjvMesDJ7Od85zci-uBPEd6BGi0V6l-P2njdM/s1600/vaso_kadiweu.jpg

VASOS  MARAJOARA

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj31gnOp29mPhKevAqCLxHWEO3RofNrm6Z52qo_f0WXZYyC5cluGNhvMXFiUFGYrsqGhSs9QTzDTPgn0XzK8ColbOBqliGVEym5nCyIA-WoSwEpM4sQhsqGSEs4Rp_zF0UL1nIsyiy8Gco/s1600/vasosmarajoara1.jpg

PINTURA XINGU

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiitGAz0bYypH6ean126px-h5JGWkOWLE-EDzQKAQ5IezMiUqMv4RR0zRf4fVU4pWMvmTVhm3g6KQ49VAIgDfYeBXj9SuRa0fcoLgh43l7zMifSqsoeuwjt3PByGVvOcU9_-Oj0Cte_Lx8/s1600/3438550596_af80f1b845.jpg


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKAFsYrIfWSqhutOWWTXSU45jfgayMlFn7ZmqVWJCZuR-kqlp8fASecQmRp1InWAS8qnS0bKoCSHKk94PwPIzEnOo4787iRYaHTnLVzWMwD6wuRq8h6qCEj3JcR6c6OKk0qKnDNi-l7Hs/s1600/POT2.JPG

Pinte o vaso usando motivos da pinturas Kadiweu, Marajoara ou do Xingu
ÍNDIOS BRASILEIROS

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjORt6RNdpoE2wjy9Kd8gkMgEpm8B52wY-gfqiOtYu2l3eCgyTI9_Kq1ITju6gG5utrxnJvn8s5gu8yX9LJBlxFxf8pQn-wRey4NQb07V3CVnV7nSldLkQ-tEQyqmrN3_gaNQ2C_5wBfCQ/s1600/2f21a321bda20e2885841a07c3f07aac.jpghttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRCr4-NlktgxaEzijPhGHCuPIBVvzasLQXz_s6U0EdaFpNtcURuZmma2o8MB3vDQccrOJdOLcByjgMXaCgUcAC6PrGl_e97zX2jNZXYzerJg7X0p_Er53Ocb4H_S7Ln9kL6W42X3FDSAY/s1600/52f421f249a8a87f9943ff7fb82b59ed.jpghttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEoHmxj0UMGxC766YKTV9vfazG0SUNwLPA5ce1xctar8SZnHb4hGeOIiIs4qHGuSIE1fPJGEmAxuIiOgNjiy0Be935qEhYVgUy1JYdIr4pX4aPrYHfTHqE7tl3cuyr-SfJu-B8X8TDm9Q/s1600/051848d2285d6e9adac2a1a67e8e670c.jpg

CONFECÇÃO DE CARTAZ EM EQUIPE:
Fazer uma pintura facial e colar penas de aves, formando um cocar. 
Expor os trabalhos para apreciação

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiHzupNptRiz7y5CC97r-QgZXOIBOrbEN_GdJpH9N31WMzjnoCbvcz4R8c0NZ1MuwZOUvXSuhhf6e-GEF9p1ONmkP3xQgU8fMiywwK-_hGwZufAxplf2vaXfCmLFZ_O6ixJAVe0MLdOGo/s1600/rostococar.JPG


PINTURA DE CAMISETA

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip0JsBwhESuPX5K_yq6q2MRR80J_ATnF9MuTtF2DMQzS002xSZTba5zg6MkOx35PiuJFCK6kbfEdpRbdRCG9QOxvBqNe9XDLtFQ3Vm2vO0sx7dnqU4-iD86RrOuNF7N9uzTBjRfJkdFg8/s1600/motivosindigenas.JPG

Pintar motivos indígenas em camisetas.
As camisetas podem ser usadas. 
Os motivos podem ser outros.
Desfile de camisetas.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj48EZEe5ZBAgMzlGroC7KGlWD3OIDTGbb6_PzYhUzOz4GqqxRKCscp00ekFzj0wN1lG6kPiONZMVG15Px6JcHSgn2Eo4jx_6dAMqxZLs5uzCDYRTJE-M9zyiM4878izN7TTByfbOXGRBg/s1600/Camiseta.JPG

FLAUTA DE MADEIRA

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin3fQ_ESWoOMOF4EI2PTUBNtYeunxIrMcUmTIAg6GRBe1gqhGyTjvPLQBuqgXZTghDWwoHOf_7lOX4wReZBbAHAgLliYpB_Hx5jWw09ml8Hl_-yceIvq1kVQPWn14taHRB1JHQr05Sw1g/s1600/008.jpg

 ´-
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhagrgK2c_mt5hvI8WHNxzHBMCjOZBOo7gsvhq9wKC0t8jtDwnpJZQ4LDHQlZLCa4s41V5GKDVK1l11MZyKJp5fKgnYonDNy_wskUMlKvj-CBtB2qTnPKUEQlPMyh4a-xqLfgKVICkIoY/s400/Instrumento+musical.jpg
Uma sugestão para trabalhar musicalidade usando material barato: Flauta feita com canudinhos de plástico.


Referências:
http://museu2009.blogspot.com.br/, acesso em 18 maio 2015.




07 -  Pesquisas e elaboração de conteúdos específicos para o tópico "Sarau";


No Blog, postamos dois saraus realizados por alunos da educação infantil e fundamental I. As crianças apresentam a dança africana.

No 1º video as crianças tocam e dançam a musica “Sambalelê”

No 2º video as crianças tocam e dançam a musica “Dandalunda” de Margareth Menezes.


08 -  Pesquisas e elaboração de conteúdos específicos para o tópico "Feira de Ciências";
A ideia da escola de Curionópolis, foi excelente pois reforça que o Brasil é rico em culturas diferentes e que ninguém pode ser excluído pelo jeito que fala ou se veste.

Diversidade Cultural das regiões é tema de Feira de Ciências em Curionópolis


http://curionopolis.pa.gov.br/novo_site/noticias/fotos/20130621115545.jpg



            A Escola Municipal de Ensino Fundamental São Benedito realizou na noite de quinta-feira 20, a 1ª Feira de Ciências e Cultura com o tema: Grandes personalidades regionais da história brasileira; de Norte a Sul o melhor e mais marcante de nome de cada região.
            A feira aconteceu no Ginásio Poliesportivo da Praça da Juventude e reuniu centenas de pessoa que foram para prestigiar os trabalhos apresentados pelos alunos da escola dirigida por Carlos César Pinheiro, popular professor Carlão.
“São oito turmas do 6º a 9º ano e a feira terá pontuação como atividade extra classe, para realizarmos esse evento foram mais de 40 dias de preparativos tanto do corpo docente como dos discentes da escola”, explicou o diretor. O evento é uma realização da escola, do Governo do Trabalho e da Secretaria Municipal de Educação de Curionópolis. “Sempre pudemos contar com apoio do Governo Municipal nesses eventos, assim como com o incentivo de empresários da região que incentivam nossos alunos”, afirmou Carlão.
Personagens da literatura, ciências, política entre outros foram apresentados na feira, assim como a diversidade regional e as peculiaridades de cada região. Sara Abigail aluna do 6º ano trouxe para a feira Amazônia, com foco em uma doença típica da região Norte, a malária. “Foi muito bom fazer o trabalho, montar a maquete e montar um mosquito para mostrar o perigo da doença, aprendi que ela pode até matar”, disse a aluna.
            A cultura e as bactérias na região Nordeste foram temas do trabalho apresentado pelas alunas Debora Souza, 14 anos e Síntygue Lima, 13 que cursam o 9º ano na escola, para elas montar a maquete os cartazes e poder interagir com os colegas e os professores foi um dos pontos positivos da feira: “Tivemos prazer em fazer cada parte do trabalho”, disseram.
            Kátia Regina mãe dos alunos Lucas de 12 anos e Gabriel de 14 disse: “Minha sala de estar virou galeria de arte, era tinta para todo lado, usaram até utensílios domésticos para fazerem o trabalho, isso não me incomodou mas me deixou feliz em ver a vontade deles em aprender e melhor, aprender na prática”.
Endossando as palavras da mãe, a professora Janiny de Ciências lembrou que os alunos foram mais a participativos e que houve uma interação não só com os professores mas entre eles também: “Foram dias de correria mas que valeram a pena principalmente quando vemos esse resultado, uma feira bonita e com muitos visitantes” comemorou a professora.
            Na ocasião houve também um recital de alunos da escola falando das características de casa região, um desfile de moda com indumentárias características das regiões também foi realizado por alunas da escola.
            A noite também abriu oficialmente o calendário Junino em Curionópolis com apresentação das "quadrilhas" da escola e de outras escolas da rede pública municipal de ensino, além de "quadrilhas" do Centro de Referência Social_CRAS e de Eldorado dos Carajás.

Referências:




09-  Pesquisas e elaboração de conteúdos específicos para o tópico " Aula-fora".

No tópico aula-fora, que tal levarmos os nossos alunos para conhecerem o Museu da Imigração?
O local é riquíssimo de cultura e os alunos, poderão reviver aquele momento histórico e saber mais sobre esse fenômeno que ainda acontece no País.
Como professores, devemos organizar as visitas e antes da ida ao museu o aluno deverá está ciente do que irá encontrar, é importante o professor conhecer o lugar antes e passar para os alunos o que eles terão que observar, assim a visita não será apenas um passeio escolar, mais uma visita rica em conhecimento.


SOBRE O MUSEU DA IMIGRAÇÃO

O Museu da Imigração do Estado de São Paulo herda do Memorial do Imigrante toda a história de preservação da memória das pessoas que chegaram ao Brasil por meio da Hospedaria de Imigrantes, e o relacionamento construído, ao longo dos anos, com as diversas comunidades representativas da cidade e do Estado.
É no entrelaçamento dessas memórias que se encontra a oportunidade única de compreender e refletir o processo migratório. O Museu da Imigração pretende ser o grande ponto de encontro das comunidades de São Paulo, um local cada vez mais frequentado por paulistanos e paulistas e um atrativo cultural e turístico imperdível para os visitantes de fora do Estado e do País.
Em seu novo projeto museológico, o Museu da Imigração valoriza ainda mais o encontro das múltiplas histórias e origens e propõe ao público o contato com as lembranças daquelas pessoas que vieram de terras distantes, suas condições de viagem, adaptação aos novos trabalhos e contribuição para a formação do que hoje chamamos de identidade paulista.
A história da migração humana não deve ser encarada como uma questão relacionada exclusivamente ao passado; há a necessidade de tratar sobre deslocamentos mais recentes. O Museu da Imigração fomenta o diálogo sobre as migrações como um fenômeno contemporâneo, que não se encerra com o fechamento das atividades da Hospedaria, reconhecendo a recepção dos milhões de migrantes atuais e a repercussão deste deslocamento para a cidade.

Referências:







Conclusão

Quando li as atividades e percebi que o trabalho a ser realizado era em equipe, me desesperei, sempre que nos deparamos em situações que dependemos do outro para realizar ficamos apreensivos.
Comecei a realizar a criação do blog e logo percebi que o tema escolhido pelo grupo, era riquíssimo e que poderíamos explorar ao Maximo as atividades propostas nas aulas. Falar sobre diversidade cultural em um país preconceituoso é uma tarefa muito complicada, pois todas as pessoas tem sua opinião e devemos respeitar, mesmo não sendo o que queremos.
E a sala de aula é o primeiro passo, para quebrar o preconceito e nós como futuros educadores, devemos trabalhar esse assunto desde a educação infantil, pois o preconceito nasce dentro de casa e os professores não souberem lidar com o assunto, não serão capazes de formar cidadãos conscientes da realidade do país. O nosso blog http://pedagogiadejaneiroajaneiro.blogspot.com.br/, está rico de recursos para auxiliar os professores, atividades simples e com bastante informação.
Contudo, o trabalho abriu o meu campo de visão e hoje consigo perceber que o preconceito, não está somente na cor da pele, mais em tudo, temos o péssimo habito de julgar antes de conhecer e tenho certeza que levarei todo esse conhecimento para sala de aula.










REFERÊNCIAS:








http://museu2009.blogspot.com.br/, acesso em 18 maio 2015.

Nenhum comentário:

Postar um comentário