ATIVIDADES
PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
FUNDAMENTOS
E METODOLOGIA DA LINGUA PORTUGUESA
ETAPA
01:
Passo 1:
Leitura do Capitulo
02 – Variação Linguística (PLT 493, GOMES, Maria Lucia de Castro.
Fundamentos e Metodologia da Língua Portuguesa, Curitiba: IBPEX, 2007 p.68-88).
Passo 2:
Tabela com a diferença entre
a língua falada e a língua escrita.
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Língua Falada:
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Língua Escrita:
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Abrangente.
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Restrita.
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Vale-se
da presença de redução de palavras (“cê vai?” - “tá com fome?”).
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Predomínio
da gramática de norma culta.
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Vale-se
de gestos.
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Vale-se
somente da linguagem verbal.
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Não
é planejada.
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Planejada.
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Não
há a possibilidade de apagamento.
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Possibilidade
de revisão.
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Palavra
sonora.
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Palavra
gráfica.
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Requer
a presença dos interlocutores
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È
mais objetiva.
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Ganha
vivacidade
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È
possível esquecer o interlocutor.
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È
espontânea e imediata.
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È
mais sintética.
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Uso
de palavras-curinga, de frases feitas.
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A redundância é um recurso estilístico
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É
repetitiva e redundante.
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Comunicação unilateral.
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O
contexto extralinguístico é importante.
|
Ganha em permanência
|
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A
expressividade permite prescindir de certas regras.
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Mais correção na elaboração das frases.
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A
informação é permeada de subjetividade e influenciada pela presença do
interlocutor.
|
Evita a improvisação
|
Passo 3:
Tabela com as palavras, cuja
fonética é alterada no momento da fala.
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Assim se fala
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Assim se escreve
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Disapontar
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Desapontar
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Salchicha
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Salsicha
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Butijão
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Botijão
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Ededron
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Edredon
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Crecente
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Crescente
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Lampida
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Lâmpada
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Celebro
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Cérebro
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Probrema
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Problema
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Pueira
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Poeira
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Discaso
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Descaso
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Largato
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Lagarto
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Caxa
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Caixa
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Passiá
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Passear
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Arroiz
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Arroz
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Pedrero
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Pedreiro
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Pexe
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Peixe
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Qué
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Quer
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Compania
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Companhia
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Oro
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Ouro
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Quejo
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Queijo
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Almoçu
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Almoço
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Bandeija
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Bandeja
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Feicho
|
Fecho
|
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Losa
|
Lousa
|
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Pulsera
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Pulseira
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Mortandela
|
Mortadela
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Mendingo
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Mendigo
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Rinxa
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Rixa
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Indentidade
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Identidade
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Cabelereiro
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Cabeleireiro
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Passo 4:
Resenha sobre o Capitulo 02 –
Variação Linguística ( PLT 493, GOMES, Maria Lucia de Castro. Fundamentos e
Metodologia da Língua Portuguesa, Curitiba: IBPEX, 2007 p.68-88).
A autora Maria
Lúcia de Castro destaca os principais fundamentos e metodologia de língua
portuguesa, que vem sendo aplicadas em diversas instituições de ensino, sendo
formado por temas de amplitude que o torna de uma importância para todos os
profissionais da área educacional.
Descreve a
linguagem como representação do pensamento, por meio de sinais, os oportunizam
a comunicação e socialização. Sendo a linguagem verbal aquela que se utiliza
palavra para a comunicação entre as pessoas e a linguagem não verbal é aquela
que se utiliza de gesto, escrita, movimentos, imagens, etc.
A fala nos
possibilita interagir com as pessoas face a face, já a escrita interage de uma
forma diferente, à distância, com a fala, o individuo produz instantaneamente
os pensamentos e as palavras que queremos transmitir a outro indivíduo. Com a
escrita esse processo é planejado anteriormente ou não.
Em uma conversa
onde existam mais de duas pessoas, é impossível construir e administrar
detalhadamente a mensagem a ser transmitido, já na escrita o fato
ocorre individualmente e nem sempre ocorre a transição como o esperado.
Com a fala se ocorrer um equívoco, poderá ser
corrigido instantaneamente, já na escrita, após a mensagem transmitida isso não
será possível.
A fala permite
você transmitir o seu conhecimento, na escrita você pode usar ferramentas como
a pesquisa e consultar outras ideias de diferentes pessoas mundialmente
falando. Com a fala, é possível observar a reação na expressão e fala do
receptor, já na escrita não se torna possível.
Através da fala é
possível analisar todo o contexto de uma conversa, na escrita, só é possível
saber o resultado final, já que o individuo não teve acesso ao processo de
criação das ideais.
A linguagem não é
apenas a expressão do pensamento, nem só um instrumento de comunicação, a
linguagem é a forma de se inteirar socialmente. A linguagem verbal possibilita
a relação de plena participação social, pois é por meio dela que o homem se
comunica na maioria do tempo, expressa – se, compartilha suas ideias,
transferindo conhecimentos.
Afinal a linguagem
verbal não se aprende na escola, a escola apenas a complementa, aperfeiçoa
teoria e prática caminhão juntas. A escola apresenta a norma culta da linguagem
verbal, para que sirva de ferramenta para o futuro, O português padrão tem o
seu valor e sua necessidade no decorrer da vida.
A Linguagem é o
código formado pelas palavras, com regras e diversas combinações para a
interação entre os indivíduos. Variações linguísticas são as modificações que
ocorrem na linguagem em diferentes contextos, condição social, regional,
cultural e história do meio ao qual a pessoa está inserida.
Embora muitos
afirmem que falamos a mesma língua, existe uma grande variedade linguística no
Brasil, porém quando as pessoas falam uma variedade desprestigiada, são vítimas
de discriminação, denominado preconceito linguístico.
Existem variedades
do português brasileiro, e podem ocorrer em todos os níveis da língua, sendo
que podem estar vinculados a fatores geográficos, sociais e socioculturais, e
de contexto.
Quando falamos em
fatores geográficos, nos referimos a regiões, como ocorre, por exemplo, na fala
do gaúcho, do baiano ou do mineiro, essas variações são relacionadas a origens
geográficas.
Outra variação linguística está relacionada à
organização social e cultural de determinada comunidade, e nessa variação vemos
diferenças de linguagem por classe social, faixa etária, da geração e sexo como
vemos a seguir:
A linguagem da mulher, que em relação ao homem, é
considerada inferior, onde o preconceito se faz presente mais uma vez,
apontando através de pesquisas que a fala das mulheres reflete fraqueza e
insegurança, devido escolha de vocabulários, adjetivos, afirmativas no final de
frases, entonação ascendente, etc.
Já no caso da
faixa etária, nos referimos ao falar dos jovens que é caracterizado por gírias e o
falar dos mais idosos, que às vezes devido não ter frequentado a escola
regularmente, não utilizam palavras consideradas corretas e assim acabam por
quebrar a comunicação entre si.
Através desse trabalho
concluímos que a linguagem ocorre em reflexo ao ambiente, em alguns casos
demonstra-se neurológicos e fonológicos, mas em sua maioria ocorre por
influência de sua região, cultura, e tecnologias aos quais estão inseridos.
Foi possível analisar que
todo esse processo linguístico faz parte da formação do aluno em seu meio de
convívio, cabe ao professor usar estratégias lúdicas para uma aprendizagem
divertida e produtiva, pois a linguística é detalhada cheia de regras e sinais.
Podemos verificar que ainda
consideramos “erro” as formas de expressão que foge às normas, mesmo
compreendendo o que a pessoa disse. Quando na verdade não se trata de certo ou
errado, mas de diferentes formas de expressar uma mesma ideia ou situação.
Os professores de Língua
Portuguesa devem usar de estratégias lúdicas, para uma aprendizagem divertida e
produtiva, pois a linguística é detalhada, e cheio de regras e sinais.
A leitura é muito importante
para o desenvolvimento cognitivo, que se for estimulado de maneira correta, se
faz capaz de desenvolver o imaginário da criança, criando pessoas desenvolvidas
socialmente, críticos, questionadoras, de um amplo conhecimento.
ETAPA 02:
Passo 1:
Leitura do artigo de SOARES, Magda. Letramento e
alfabetização: muitas facetas. In: Revista Brasileira de Educação,
jan./fev./mar./abr, no. 25,2004, p.5-17. Elaboração de um texto único com os
principais conceitos.
O artigo, da professora
Magda Soares, defende que o processo de alfabetização e Letramento, deve ser
trabalhado junto na escola, embora os conceitos sejam diferentes.
Alfabetização
e a ação de alfabetizar ocorrem no aprendizado do alfabeto e de sua utilização
como código de comunicação, sistema ordenado pelas regras gramaticais.
Letramento
aparece sempre ligado à compreensão de leitura e escrita como práticas sociais, que privilegia a
visão de língua que usamos a todo instante quando nos comunicamos.
O sentido ampliado da
alfabetização, de acordo com
Magda, designa de práticas de leitura e escrita. A entrada da pessoa no mundo
da escrita se dá pela aprendizagem de toda a complexa tecnologia envolvida no
aprendizado do ato de ler e escrever. Além disso, o aluno precisa saber fazer
uso e envolver-se nas atividades de leitura e escrita.
A autora
defende que o processo de alfabetização e letramento é inseparável, ou seja, a
escola deve trabalhar com os dois processos juntos para evitar o fracasso
escolar. Não basta apenas alfabetizar, isto é, ensinar os aspectos da língua
como código, também é preciso trabalhar a língua em seus usos sociais.
Contudo, o artigo nos
faz refletir sobre o fracasso do processo de alfabetização que vem acontecendo
no Brasil, à responsabilidade do educador diante da escola e da sociedade e a
importância de praticarmos a escrita e a leitura em nossas vidas.
Passo 2:
Assistir o vídeo sobre Alfabetização e letramento,
preparar uma síntese.
O vídeo nos faz refletir
sobre o verdadeiro significado do aprendizado, podemos perceber que, para
aprender uma linguagem é preciso ir além do escrever, temos que nos basear na
realidade do aluno, no meio social e cultural.
Alfabetizar, não pode ser apenas a aquisição do código
linguístico, mas a possibilidade da criança conhecer o mundo.
Letramento, por sua vez, veio para quebrar esse
paradigma, de que a criança só está alfabetizada quando se apodera do código linguístico,
sabemos que Letrar é muito mais que isso, é colocar a criança em contato com o
mundo letrado, é oferecer meios para que ela construa o seu próprio
conhecimento.
Portanto, a escola tem o compromisso social de ir
além da simples transmissão do conhecimento, preocupando-se em formar cidadãos
críticos e reflexivos.
Passo 3:
Escrever um texto único com a comparação entre o artigo lido no passo
1 e o vídeo assistido no passo 2.
As
semelhas que pude perceber em relação ao texto de Magda Soares sobre Letramento
e alfabetização: muitas facetas e o vídeo são a complexidade que este tema
aborda sobre a alfabetização e letramento e as dificuldades das escolas
formarem cidadãos capazes de ler/escrever e interpretar um texto e
consequentemente o mundo em que vive.
A
alfabetização e letramento são processos históricos, mas vemos diferenças de
valores quando falamos de letramento, isto porque letrar vai além do escrever,
é valorizar o ser pensante em forma de escrita e compreensão do mundo, é
priorizar o aluno que está no processo de alfabetização.
Podemos
perceber que não há uma receita pronta, para formamos cidadãos letrados, mas,
cabe ao professor criar um ambiente propicio, onde as crianças tenham acesso a
todos os gêneros literários, independente da idade, elas devem divertir-se com
as historias em quadrinhos, com a lista de compra de casa. Letramento é
descobrir o mundo pela leitura é fazer dos personagens dos livros, seus
melhores amigos é descobrir quem somos e quem podemos ser.
Referências
Bibliográficas:
GOMES, Maria Lúcia de
Castro. Metodologia do Ensino
de Língua Portuguesa. Curitiba: IBPEX, 2011. PLT 493
SOARES,
Magda. Letramento e alfabetização:
muitas facetas / Magda Soares. Ed., 6ª reimpressão.- São Paulo:Contexto,
2014.
SOARES,
Magda. Letramento. Belo Horizinte: Autentica
1998.
Internet:
http://www.brasilescola.com/gramatica/variacoes-linguisticas.htm, acesso em 30/03/15.
http://democracianaescola.blogspot.com.br/2011/10/cabe-escola-formar-cidadaos-criticos.html, acesso em 30/03/15.
http://www.mundoeducacao.com/gramatica/variacoes-linguisticas.htm, acesso em 30/03/15.
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/fundamentos/pronunciamos-muitas-palavras-jeito-diferente-escrita-546800.shtml, acesso em 30/03/15.
https://www.youtube.com/watch?v=-YP-7l6oAZM, acesso em 30/03/15.
https://www.youtube.com/watch?v=um6TNGjPT2A, acesso em 30/03/15.
ETAPA
3.
Variação
linguística: conceito. As variedades do português brasileiro/ preconceito
linguístico: o que é e como combatê-lo.
Passo 1: Resumo sobre o Capitulo 02 – Variação Linguística ( PLT
493, GOMES, Maria Lucia de Castro. Fundamentos e Metodologia da Língua
Portuguesa, Curitiba: IBPEX, 2007 p.68-88).
A linguagem é capacidade humana que nos
diferencia dos demais seres, ela também muda conforme a região do país é
através da linguagem que conseguimos expressar os nossos sentimentos, opinar
sobre diversos assuntos e principalmente nos tornamos capazes de estabelecer um
convívio social.
Variações linguísticas são diferenças
que uma mesma língua apresenta quando é utilizada, de acordo com as condições
sociais, culturais, regionais e históricas, elas acontecem naturalmente, pois
acompanha as variações sociais. O certo e o errado variam conforme o que se
pede na norma padrão, que nem sempre será rigorosamente seguido. O mesmo
entendimento que temos em São Paulo, de uma determinada palavra, poderá não ser
o mesmo em uma cidade do norte ou nordeste.
Devemos respeitar as variedades da
língua portuguesa, para não cairmos no chamado Preconceito linguístico, que é o julgamento, desrespeitoso e
humilhante da fala do outro ou da própria fala. As maiores vítimas do
preconceito linguístico são as classes menos favorecidas, como nordeste, da
área rural ou do interior, pessoas que se julgam falantes da língua padrão
acabam, menosprezando aquele que não a usa socialmente.
Percebemos
que no meio escolar, o preconceito linguístico é maior do que imaginamos, a
diversidade da língua é ignorada, pois falta preparo do professor em lidar com esse
fenômeno embora comum mais incompreendido pela sociedade. Alguns professores
costumam corrigir seus alunos quando os mesmos não respeitam a norma padrão da
língua portuguesa, ou seja, para eles os alunos devem falar de acordo com a
norma padrão.
Sabemos que
ao forçarmos os alunos a aprenderem os termos da
oração, que decore as definições tradicionais de sujeito, objeto, verbo,
conjunção etc... Não garantimos que esse aluno se torne um usuário competente
da língua culta.
Portanto, entendemos que o uso das variações deve ser respeitado, como
respeitamos o português padrão. E os professores devem se conscientizar sobre
esse fenômeno, e com isso acabem se vez com o preconceito, no só em sala de
aula, mas que levem para a vida.
Passo 2:
Elaborar um mapa do Brasil destacando a região selecionada para o seu grupo
Região Norte

Suas características
A Região
Norte do Brasil é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará,
Rondônia, Roraima e Tocantins. Sua população é bem miscigenada (indígenas,
imigrantes, cearenses, gaúchos, paranaenses, nordestinos, africanos, europeus e
asiáticos), fator que contribui para a diversidade cultural da Região.
O ecossistema da região Norte do Brasil é muito interessante, possuindo uma das maiores e mais
importantes florestas do mundo, a Floresta Amazônica, que abrange cerca de 80%
da sua área total. Na região norte ainda encontramos uma vegetação
bastante heterogênea, como áreas de Cerrado, Campos e vegetação Litorânea. Já o
clima que prevalece ao longo da região é o equatorial úmido, caracterizado por
elevadas temperaturas e grande quantidade de chuvas durante todo o ano.
As
representações culturais no Norte do Brasil estão nas festas populares como o
círio de Nazaré e festival de Parintins, a maior festa do boi-bumbá do país. A
culinária apresenta uma grande herança indígena, baseada na mandioca e em
peixes. Pratos como otacacá, pirarucu de casaca, pato no tucupi, picadinho de
jacaré e mussarela de búfala são muito populares. As frutas típicas são:
cupuaçu, bacuri, açaí, taperebá, graviola, buriti.
·
Literatura da região Norte
A Região Norte tem uma produção
literária rica e regionalista, que expressa à vida em contato com a floresta, a
natureza e os índios. A literatura da região norte também fala bastante sobre
seus rumos históricos e políticos, com destaque para os atos do Brasil Império
que influenciaram o desenvolvimento do norte.
A
literatura do norte também é marcada por muitas lendas e causos que têm grande
influência indígena, como a Iara, o Curupira e a Lenda do Boto-cor-de-rosa. Na literatura formal,
um dos principais livros da região norte é “Cenas da Vida Amazônica”, escrito
pelo crítico e autor literário José Veríssimo.
Outra
obra que retrata bem a região é o livro de Evaldo Cabral de Mello “O Norte
Agrário e o Império: 1871–1889”. Podemos dizer que os principais
autores da região norte são: José Veríssimo,
Inglês de Sousa, Dalcídio Jurandir, Antônio Tavernard e Benedicto Monteiro.
Passo 3: Elaborar
um folheto apresentando a sua região e as expressões faladas nesta região com
seus significados.
Expressões características da região Norte.
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Expressões
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Significados
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De rocha
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Palavra ou assunto com
convicção
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égua de largura
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Muita Sorte
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Essa é da grife do varal
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Roupa roubada
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Levou o farelo
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Morreu
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Miudinho
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Pequeno
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Paga uma ai
|
Paga uma bebida
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Vigia bem
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Preste muita atenção
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Umborimbora?
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Vamos embora?
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Zé ruela
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Abestado, besta
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Aço
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Bebida
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Aperreado
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Apressado, muito nervoso
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Arretado
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Animado
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Atuleimado
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Puxa-saco
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Cabra de peia
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Valentão
|
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Cão comendo manga
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Feio
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Expressões típicas
dos Estados que compoem a região Norte.
1.
Acre
|
Expressões
|
Significados
|
Expressões
|
Significados
|
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Amarelar
|
Sentir pressão e fugir
|
Quebrar a cabeça
|
Pensar muito
|
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Arengueira
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Pessoa que causa confusão
|
Borogodó
|
Pessoa que entende de determinado assunto
|
|
Bacana
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Interessante, legal
|
Furar o olho
|
Ser traíra
|
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Encher o bucho
|
Comer em demasia
|
Poperô'- Dance music
|
Balada com música eletrônica.
|
2. Amapá
|
Expressões
|
Significados
|
Expressões
|
Significados
|
|
Égua da largura
|
Muita sorte
|
Égua da potoca
|
Que mentira
|
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Égua moleque
|
Surpresa, alegria, raiva.
|
Tu juura não
|
Claro que não
|
|
Vai querer queixar
|
Vai negar
|
Táááá não
|
Nunca
|
|
Gala seca
|
Idiota
|
Bora lá só tu
|
Eu não irei
|
|
Rapidola
|
Rapidinho
|
Virar o Zêzeu
|
Botar pra quebrar
|
3.
Amazonas
|
Expressões
|
Significados
|
Expressões
|
Significados
|
|
Chibata no balde
|
Algo muito bom
|
Pai D'égua
|
Muito bom.
|
|
Leseira baré
|
Besteira
|
Morreu de Colar
|
Estar satisfeito com algo que foi sugerido
|
|
Tô brocado
|
Muita fome
|
Que só
|
Muito legal
|
|
De bubuia
|
Quando se está descansando
|
Maceta
|
Muito grande
|
|
Até o Tucupi
|
Lugar está cheio
|
Maninha
|
Pessoas
|
|
Requengelo
|
Desarrumada
|
Curumim
|
Criança
|
|
Empachado
|
come muito e sente que está bem cheio
|
Fuleiro
|
Pessoa que costuma sacanear
|
4.
Pará
|
Expressões
|
Significados
|
Expressões
|
Significados
|
|
Égua
|
Vírgula do paraense
|
Tuira
|
quem não toma
banho
|
|
Pitiu
|
Cheiro de peixe
|
Mais como então
|
Explique, por
favor.
|
|
Só-te-digo-vai
|
Chamar a atenção dos filhos
|
Bora logo
|
Se apresse.
|
|
Te acoca
|
Abaixa
|
Borimbora
|
Vamos logo
|
|
Muito palha
|
Muito ruim
|
Mas quando!
|
Você está mentindo
|
|
Coque
|
leve soco com a
falange dos
dedos na cabeça da
criança peralta.
|
Esbandalhar
|
Quebrar
|
5.
Rondônia
|
Expressões
|
Significados
|
Expressões
|
Significados
|
|
Bamburrado
|
Pessoa que ganhou dinheiro
|
Cabra de peia
|
Homem frouxo
|
|
Cuidona
|
Pessoa que fala da vidas
dos outros
|
Pegou na veia
|
Chute certeiro
|
|
Dá nada não
|
Sem problemas
|
Entrar no esquema
|
Aceitar
|
|
Não chia
|
Ficar quieto
|
Dá azia
|
Quem pertuba
|
|
Fim da picada
|
Final
|
Rei da parada
|
Valente
|
|
Prato de bóia
|
Comida
|
Piseiro
|
Bagunça
|
|
Nota
|
Dinheiro
|
Arróia
|
Tampar
|
|
Cacimba
|
Poço de agua
|
Amansebado
|
Casal junto
|
6. Roraima
|
Expressões
|
Significados
|
Expressões
|
Significados
|
|
Agora bem aí!
|
Quando não gostamos de algo
|
Oissacena
|
Olha essa cena
|
|
Bicho
|
Pessoa
|
Manjado
|
Coisa ou pessoa que perde
a graça
|
|
Bisonho
|
Pessoa sem noção
|
Só o filé
|
Qualidade
|
|
Bota pra cima
|
Chamar para a briga
|
Maceta
|
Algo muito grande
|
|
Ciscado
|
Desconfiado
|
Theca
|
Nojo
|
|
Diacho
|
Indignação, decepção ou surpresa.
|
Telezé
|
Leso
|
|
Kepe
|
Boné
|
Só o tody -
|
Alguém alcoolizado
|
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Mangar
|
Debochar
|
Morgado
|
Cansado
|
7.
Tocantins
|
Expressões
|
Significados
|
Expressões
|
Significados
|
|
Arrocha
|
Manda ver, acelera
|
Boroca
|
Bolsa
|
|
Bagaceira
|
Bagunça
|
Bruta-forte
|
Grade, boa
|
|
Na baixa da égua
|
Distancia
|
Queijinho
|
Rotatória
|
Etapa
4.
Passo 1: Resumo sobre o Capitulo 04 – As habilidades da língua:
tratamento didático. (PLT 493, GOMES, Maria Lucia de Castro. Fundamentos e
Metodologia da Língua Portuguesa, Curitiba: IBPEX, 2007 p.138-156).
Ao ler o
capítulo, aprendemos como tratar a língua portuguesa em sala de aula. A escola
ensina a língua padronizada, seguindo os PCN, que destacam o trabalho oral como
conteúdo escolar.
Sabemos que
os alunos levam para sala de aula seus conhecimentos orais e os professores
devem utilizá-los para aprimorar os seus conhecimentos, sempre os respeitando.
Os
professores ao trabalhar a oralidade, deverão planejar cuidadosamente as suas
aulas para não expor os seus alunos, pois uma vez que exposto esse aluno levará
o constrangimento para toda a vida, ficando quase impossível ele querer se
expor novamente.
As
atividades indicadas para colocar o aluno em contato com a aprendizagem da
língua materna devem iniciar-se em grupos, onde os alunos poderão discutir
ideias, organizar a melhor forma para apresentar-se. É essencial para os
primeiros anos do ensino fundamental, trabalhar com a narrativa de forma
lúdica, pois os alunos estarão à vontade para falar sobre algo que lhe desperte
prazer. Também é importante propor atividades como: Teatro, música, entrevista,
exposições, conferência, discurso, sermão, tudo enfatizando e valorizando o
desenvolvimento da oralidade do aluno.
Contudo,
aprendemos que existem várias formas de ensinar a língua materna sem trazer
constrangimentos para os alunos, e sim, despertando a autoconfiança e no futuro
não sentirão medo de expor as suas ideias, e de expressar-se em sociedade.
Passo 2: Elaborar uma sequência didática
para trabalhar com a poesia de Cecília Meireles, no terceiro ano do ensino
fundamental.
OU ISTO OU AQUILO
Cecília Meireles

|
Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo . . .
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
|
Plano
de Aula Atividade Lúdica- Gênero textual Poema- Ou Isto ou Aquilo Cecília
Meireles
Objetivos:
- Conhecer e fazer uso do gênero
textual poema;
- Desenvolver a oralidade em
conversa sobre o texto e sua autora;
- Identificar o gênero textual do
texto;
- Conceituar poema e definir suas
partes;
- Apresentar jogral do poema Ou
isto ou aquilo;
- Ler, compreender e completar
partes de estrofes e versos do poema;
- Produzir poema dentro de
determinada temática.
Etapa
1: Conhecendo Cecília Meireles...
Apresentar aos alunos vídeo sobre vida e obra de Cecília Meireles
Etapa 2: Apresentação do livro e leitura
coletiva do poema OU ISTO OU AQUILO, conversa sobre o poema para colher as
impressões dos alunos e passar informações sobre a autora Cecília Meireles.
Etapa
3: Identificação
do gênero textual lido (Poema)
Etapa 4: Conceituação de poema e suas partes
- Versos, estrofes e rimas
Etapa 5: Formação de jogral com o poema (Cada grupo lê 2 versos de uma estrofe e o
outro grupo completa).
Etapa 6: Atividade de escrita de versos do
poema (deixar que as crianças descubram qual verso completa a estrofe ou qual
pedaço completa o verso).
Etapa 7: Interpretação
do poema cantado utilizando os recursos como: Vídeo, luvas, anel, cofre,
dinheiro, balas e brinquedos.
Referências:
Gomes,Maria
Lúcia de Castro : Metodologia do ensino de língua portuguesa– 2.Ed ver. E
ampl.– Curitiba: Ibpex, 2011 – PLT 493.
http://www.grupoescolar.com/pesquisa/curiosidades-da-regiao-norte.html, acesso em 06.06.2015.
http://www.jornaldepoesia.jor.br/ceciliameireles05.html#isto, acesso em 06.06.2015.
https://www.youtube.com/watch?v=_Y1-ibJcXW0, acesso em 06.06.2015.

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