terça-feira, 22 de março de 2016

ATPS PORTUGUES

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DA LINGUA PORTUGUESA

ETAPA 01:

Passo 1:
Leitura do Capitulo 02 – Variação Linguística (PLT 493, GOMES, Maria Lucia de Castro. Fundamentos e Metodologia da Língua Portuguesa, Curitiba: IBPEX, 2007 p.68-88).

Passo 2:
Tabela com a diferença entre a língua falada e a língua escrita.

Língua Falada:
Língua Escrita:
Abrangente.
Restrita.
Vale-se da presença de redução de palavras (“cê vai?” - “tá com fome?”).
Predomínio da gramática de norma culta.
Vale-se de gestos.
Vale-se somente da linguagem verbal.
Não é planejada.
Planejada.
Não há a possibilidade de apagamento.
Possibilidade de revisão.
Palavra sonora.
Palavra gráfica.
Requer a presença dos interlocutores
È mais objetiva.
Ganha vivacidade
È possível esquecer o interlocutor.
È espontânea e imediata.
È mais sintética.
Uso de palavras-curinga, de frases feitas.
A redundância é um recurso estilístico

É repetitiva e redundante.

Comunicação unilateral. 

O contexto extralinguístico é importante.

Ganha em permanência

A expressividade permite prescindir de certas regras.

Mais correção na elaboração das frases. 

A informação é permeada de subjetividade e influenciada pela presença do interlocutor.
Evita a improvisação



Passo 3:
Tabela com as palavras, cuja fonética é alterada no momento da fala.

Assim se fala
Assim se escreve
Disapontar      
Desapontar
Salchicha        
Salsicha
Butijão 
Botijão
Ededron          
Edredon
Crecente
Crescente
Lampida
Lâmpada
Celebro
Cérebro
Probrema
Problema
Pueira  
Poeira
Discaso          
Descaso
Largato
Lagarto
Caxa   
Caixa
Passiá
Passear
Arroiz
Arroz
Pedrero           
Pedreiro
Pexe   
 Peixe
Qué
Quer
Compania
Companhia
Oro
Ouro
Quejo
Queijo
Almoçu
Almoço
Bandeija
Bandeja
Feicho 
Fecho
Losa
Lousa
Pulsera
Pulseira
Mortandela
Mortadela
Mendingo
Mendigo
Rinxa
Rixa
Indentidade     
Identidade
Cabelereiro      
Cabeleireiro

           
Passo 4:
Resenha sobre o Capitulo 02 – Variação Linguística ( PLT 493, GOMES, Maria Lucia de Castro. Fundamentos e Metodologia da Língua Portuguesa, Curitiba: IBPEX, 2007 p.68-88).                                                            
A autora Maria Lúcia de Castro destaca os principais fundamentos e metodologia de língua portuguesa, que vem sendo aplicadas em diversas instituições de ensino, sendo formado por temas de amplitude que o torna de uma importância para todos os profissionais da área educacional.
Descreve a linguagem como representação do pensamento, por meio de sinais, os oportunizam a comunicação e socialização. Sendo a linguagem verbal aquela que se utiliza palavra para a comunicação entre as pessoas e a linguagem não verbal é aquela que se utiliza de gesto, escrita, movimentos, imagens, etc.
A fala nos possibilita interagir com as pessoas face a face, já a escrita interage de uma forma diferente, à distância, com a fala, o individuo produz instantaneamente os pensamentos e as palavras que queremos transmitir a outro indivíduo. Com a escrita esse processo é planejado anteriormente ou não.
Em uma conversa onde existam mais de duas pessoas, é impossível construir e administrar detalhadamente a mensagem a ser transmitido, já na escrita o fato ocorre individualmente e nem sempre ocorre a transição como o esperado.
 Com a fala se ocorrer um equívoco, poderá ser corrigido instantaneamente, já na escrita, após a mensagem transmitida isso não será possível.
A fala permite você transmitir o seu conhecimento, na escrita você pode usar ferramentas como a pesquisa e consultar outras ideias de diferentes pessoas mundialmente falando. Com a fala, é possível observar a reação na expressão e fala do receptor, já na escrita não se torna possível.
Através da fala é possível analisar todo o contexto de uma conversa, na escrita, só é possível saber o resultado final, já que o individuo não teve acesso ao processo de criação das ideais.
A linguagem não é apenas a expressão do pensamento, nem só um instrumento de comunicação, a linguagem é a forma de se inteirar socialmente. A linguagem verbal possibilita a relação de plena participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica na maioria do tempo, expressa – se, compartilha suas ideias, transferindo conhecimentos.
Afinal a linguagem verbal não se aprende na escola, a escola apenas a complementa, aperfeiçoa teoria e prática caminhão juntas. A escola apresenta a norma culta da linguagem verbal, para que sirva de ferramenta para o futuro, O português padrão tem o seu valor e sua necessidade no decorrer da vida.
A Linguagem é o código formado pelas palavras, com regras e diversas combinações para a interação entre os indivíduos. Variações linguísticas são as modificações que ocorrem na linguagem em diferentes contextos, condição social, regional, cultural e história do meio ao qual a pessoa está inserida.
Embora muitos afirmem que falamos a mesma língua, existe uma grande variedade linguística no Brasil, porém quando as pessoas falam uma variedade desprestigiada, são vítimas de discriminação, denominado preconceito linguístico.
Existem variedades do português brasileiro, e podem ocorrer em todos os níveis da língua, sendo que podem estar vinculados a fatores geográficos, sociais e socioculturais, e de contexto.
Quando falamos em fatores geográficos, nos referimos a regiões, como ocorre, por exemplo, na fala do gaúcho, do baiano ou do mineiro, essas variações são relacionadas a origens geográficas.
 Outra variação linguística está relacionada à organização social e cultural de determinada comunidade, e nessa variação vemos diferenças de linguagem por classe social, faixa etária, da geração e sexo como vemos a seguir:
A linguagem da mulher, que em relação ao homem, é considerada inferior, onde o preconceito se faz presente mais uma vez, apontando através de pesquisas que a fala das mulheres reflete fraqueza e insegurança, devido escolha de vocabulários, adjetivos, afirmativas no final de frases, entonação ascendente, etc.
Já no caso da faixa etária, nos referimos ao falar dos jovens que é caracterizado por gírias e o falar dos mais idosos, que às vezes devido não ter frequentado a escola regularmente, não utilizam palavras consideradas corretas e assim acabam por quebrar a comunicação entre si.
Através desse trabalho concluímos que a linguagem ocorre em reflexo ao ambiente, em alguns casos demonstra-se neurológicos e fonológicos, mas em sua maioria ocorre por influência de sua região, cultura, e tecnologias aos quais estão inseridos.
Foi possível analisar que todo esse processo linguístico faz parte da formação do aluno em seu meio de convívio, cabe ao professor usar estratégias lúdicas para uma aprendizagem divertida e produtiva, pois a linguística é detalhada cheia de regras e sinais.
Podemos verificar que ainda consideramos “erro” as formas de expressão que foge às normas, mesmo compreendendo o que a pessoa disse. Quando na verdade não se trata de certo ou errado, mas de diferentes formas de expressar uma mesma ideia ou situação.
Os professores de Língua Portuguesa devem usar de estratégias lúdicas, para uma aprendizagem divertida e produtiva, pois a linguística é detalhada, e cheio de regras e sinais.
A leitura é muito importante para o desenvolvimento cognitivo, que se for estimulado de maneira correta, se faz capaz de desenvolver o imaginário da criança, criando pessoas desenvolvidas socialmente, críticos, questionadoras, de um amplo conhecimento.


ETAPA 02:

Passo 1:
Leitura do artigo de SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: muitas facetas.  In: Revista Brasileira de Educação, jan./fev./mar./abr, no. 25,2004, p.5-17. Elaboração de um texto único com os principais conceitos.

O artigo, da professora Magda Soares, defende que o processo de alfabetização e Letramento, deve ser trabalhado junto na escola, embora os conceitos sejam diferentes.
Alfabetização e a ação de alfabetizar ocorrem no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação, sistema ordenado pelas regras gramaticais.
Letramento aparece sempre ligado à compreensão de leitura e escrita como práticas sociais, que privilegia a visão de língua que usamos a todo instante quando nos comunicamos.
O sentido ampliado da alfabetização, de acordo com Magda, designa de práticas de leitura e escrita. A entrada da pessoa no mundo da escrita se dá pela aprendizagem de toda a complexa tecnologia envolvida no aprendizado do ato de ler e escrever. Além disso, o aluno precisa saber fazer uso e envolver-se nas atividades de leitura e escrita.
A autora defende que o processo de alfabetização e letramento é inseparável, ou seja, a escola deve trabalhar com os dois processos juntos para evitar o fracasso escolar. Não basta apenas alfabetizar, isto é, ensinar os aspectos da língua como código, também é preciso trabalhar a língua em seus usos sociais.
Contudo, o artigo nos faz refletir sobre o fracasso do processo de alfabetização que vem acontecendo no Brasil, à responsabilidade do educador diante da escola e da sociedade e a importância de praticarmos a escrita e a leitura em nossas vidas.


Passo 2:
Assistir o vídeo sobre Alfabetização e letramento, preparar uma síntese.
O vídeo nos faz refletir sobre o verdadeiro significado do aprendizado, podemos perceber que, para aprender uma linguagem é preciso ir além do escrever, temos que nos basear na realidade do aluno, no meio social e cultural.
Alfabetizar, não pode ser apenas a aquisição do código linguístico, mas a possibilidade da criança conhecer o mundo.
Letramento, por sua vez, veio para quebrar esse paradigma, de que a criança só está alfabetizada quando se apodera do código linguístico, sabemos que Letrar é muito mais que isso, é colocar a criança em contato com o mundo letrado, é oferecer meios para que ela construa o seu próprio conhecimento.
Portanto, a escola tem o compromisso social de ir além da simples transmissão do conhecimento, preocupando-se em formar cidadãos críticos e reflexivos.


Passo 3:
Escrever um texto único com a comparação entre o artigo lido no passo 1 e o vídeo assistido no passo 2.

As semelhas que pude perceber em relação ao texto de Magda Soares sobre Letramento e alfabetização: muitas facetas e o vídeo são a complexidade que este tema aborda sobre a alfabetização e letramento e as dificuldades das escolas formarem cidadãos capazes de ler/escrever e interpretar um texto e consequentemente o mundo em que vive.
A alfabetização e letramento são processos históricos, mas vemos diferenças de valores quando falamos de letramento, isto porque letrar vai além do escrever, é valorizar o ser pensante em forma de escrita e compreensão do mundo, é priorizar o aluno que está no processo de alfabetização.
Podemos perceber que não há uma receita pronta, para formamos cidadãos letrados, mas, cabe ao professor criar um ambiente propicio, onde as crianças tenham acesso a todos os gêneros literários, independente da idade, elas devem divertir-se com as historias em quadrinhos, com a lista de compra de casa. Letramento é descobrir o mundo pela leitura é fazer dos personagens dos livros, seus melhores amigos é descobrir quem somos e quem podemos ser.

                                  
Referências

Bibliográficas:

GOMES, Maria Lúcia de Castro. Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa. Curitiba: IBPEX, 2011. PLT 493
SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: muitas facetas / Magda Soares. Ed., 6ª reimpressão.- São Paulo:Contexto, 2014.
SOARES, Magda. Letramento. Belo Horizinte: Autentica 1998.

Internet:


                       
 ETAPA 3.

Variação linguística: conceito. As variedades do português brasileiro/ preconceito linguístico: o que é e como combatê-lo.

Passo 1: Resumo sobre o Capitulo 02 – Variação Linguística ( PLT 493, GOMES, Maria Lucia de Castro. Fundamentos e Metodologia da Língua Portuguesa, Curitiba: IBPEX, 2007 p.68-88).    

A linguagem é capacidade humana que nos diferencia dos demais seres, ela também muda conforme a região do país é através da linguagem que conseguimos expressar os nossos sentimentos, opinar sobre diversos assuntos e principalmente nos tornamos capazes de estabelecer um convívio social.
Variações linguísticas são diferenças que uma mesma língua apresenta quando é utilizada, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas, elas acontecem naturalmente, pois acompanha as variações sociais. O certo e o errado variam conforme o que se pede na norma padrão, que nem sempre será rigorosamente seguido. O mesmo entendimento que temos em São Paulo, de uma determinada palavra, poderá não ser o mesmo em uma cidade do norte ou nordeste.
Devemos respeitar as variedades da língua portuguesa, para não cairmos no chamado Preconceito linguístico, que é o julgamento, desrespeitoso e humilhante da fala do outro ou da própria fala. As maiores vítimas do preconceito linguístico são as classes menos favorecidas, como nordeste, da área rural ou do interior, pessoas que se julgam falantes da língua padrão acabam, menosprezando aquele que não a usa socialmente.
Percebemos que no meio escolar, o preconceito linguístico é maior do que imaginamos, a diversidade da língua é ignorada, pois falta preparo do professor em lidar com esse fenômeno embora comum mais incompreendido pela sociedade. Alguns professores costumam corrigir seus alunos quando os mesmos não respeitam a norma padrão da língua portuguesa, ou seja, para eles os alunos devem falar de acordo com a norma padrão.
Sabemos que ao forçarmos os alunos a aprenderem os termos da oração, que decore as definições tradicionais de sujeito, objeto, verbo, conjunção etc... Não garantimos que esse aluno se torne um usuário competente da língua culta.
Portanto, entendemos que o uso das variações deve ser respeitado, como respeitamos o português padrão. E os professores devem se conscientizar sobre esse fenômeno, e com isso acabem se vez com o preconceito, no só em sala de aula, mas que levem para a vida.


Passo 2: Elaborar um mapa do Brasil destacando a região selecionada para o seu grupo
Região Norte

http://www.alunosonline.com.br/upload/conteudo_legenda/a%20regiao%20norte%20alunos.jpg

Suas características

A Região Norte do Brasil é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Sua população é bem miscigenada (indígenas, imigrantes, cearenses, gaúchos, paranaenses, nordestinos, africanos, europeus e asiáticos), fator que contribui para a diversidade cultural da Região.
O ecossistema da região Norte do Brasil é muito interessante, possuindo uma das maiores e mais importantes florestas do mundo, a Floresta Amazônica, que abrange cerca de 80% da sua área total. Na região norte ainda encontramos uma vegetação bastante heterogênea, como áreas de Cerrado, Campos e vegetação Litorânea. Já o clima que prevalece ao longo da região é o equatorial úmido, caracterizado por elevadas temperaturas e grande quantidade de chuvas durante todo o ano.
As representações culturais no Norte do Brasil estão nas festas populares como o círio de Nazaré e festival de Parintins, a maior festa do boi-bumbá do país. A culinária apresenta uma grande herança indígena, baseada na mandioca e em peixes. Pratos como otacacá, pirarucu de casaca, pato no tucupi, picadinho de jacaré e mussarela de búfala são muito populares. As frutas típicas são: cupuaçu, bacuri, açaí, taperebá, graviola, buriti.
·         Literatura da região Norte
A Região Norte tem uma produção literária rica e regionalista, que expressa à vida em contato com a floresta, a natureza e os índios. A literatura da região norte também fala bastante sobre seus rumos históricos e políticos, com destaque para os atos do Brasil Império que influenciaram o desenvolvimento do norte.
A literatura do norte também é marcada por muitas lendas e causos que têm grande influência indígena, como a Iara, o Curupira e a Lenda do Boto-cor-de-rosa. Na literatura formal, um dos principais livros da região norte é “Cenas da Vida Amazônica”, escrito pelo crítico e autor literário José Veríssimo.
Outra obra que retrata bem a região é o livro de Evaldo Cabral de Mello “O Norte Agrário e o Império: 1871–1889”. Podemos dizer que os principais autores da região norte são: José Veríssimo, Inglês de Sousa, Dalcídio Jurandir, Antônio Tavernard e Benedicto Monteiro.


Passo 3: Elaborar um folheto apresentando a sua região e as expressões faladas nesta região com seus significados.

Expressões características da região Norte.

Expressões
Significados
De rocha
Palavra ou assunto com convicção
égua de largura
Muita Sorte
Essa é da grife do varal
Roupa roubada
Levou o farelo
Morreu
Miudinho
Pequeno
Paga uma ai
Paga uma bebida
Vigia bem
Preste muita atenção
Umborimbora?
Vamos embora?
Zé ruela
Abestado, besta
Aço
Bebida
Aperreado
Apressado, muito nervoso
Arretado
Animado
Atuleimado
Puxa-saco
Cabra de peia
Valentão
Cão comendo manga
Feio

Expressões típicas dos Estados que compoem a região Norte.

1.    Acre
Expressões
Significados
Expressões
Significados
Amarelar
Sentir pressão e fugir
Quebrar a cabeça
Pensar muito
Arengueira
Pessoa que causa confusão
Borogodó
Pessoa que entende de determinado assunto
Bacana
Interessante, legal
Furar o olho
Ser traíra
Encher o bucho
Comer em demasia
Poperô'- Dance music
Balada com música eletrônica.

2.    Amapá
Expressões
Significados
Expressões
Significados
Égua da largura
Muita sorte
Égua da potoca
Que mentira
Égua moleque
Surpresa, alegria, raiva.
Tu juura não
Claro que não
Vai querer queixar
Vai negar
Táááá não
Nunca
Gala seca
Idiota
Bora lá só tu
Eu não irei
Rapidola
Rapidinho
Virar o Zêzeu
Botar pra quebrar

3.    Amazonas
Expressões
Significados
Expressões
Significados
Chibata no balde

Algo muito bom
Pai D'égua

Muito bom.
Leseira baré

Besteira
Morreu de Colar

Estar satisfeito com algo que foi sugerido
Tô brocado

Muita fome
Que só
Muito legal
De bubuia
Quando se está descansando
Maceta
Muito grande
Até o Tucupi
Lugar está cheio
Maninha

Pessoas
Requengelo

Desarrumada
Curumim

Criança
Empachado

come muito e sente que está bem cheio
Fuleiro

Pessoa que costuma sacanear

4.    Pará
Expressões
Significados
Expressões
Significados
Égua
Vírgula do paraense
Tuira
quem não toma
banho
Pitiu
Cheiro de peixe
Mais como então
Explique, por
favor.

Só-te-digo-vai
Chamar a atenção dos filhos
Bora logo
Se apresse.
Te acoca
Abaixa
Borimbora
Vamos logo
Muito palha
Muito ruim
Mas quando!
Você está mentindo
Coque
leve soco com a falange dos
dedos na cabeça da criança peralta.

Esbandalhar
Quebrar

5.    Rondônia
Expressões
Significados
Expressões
Significados
Bamburrado
Pessoa que ganhou dinheiro
Cabra de peia
Homem frouxo
Cuidona
Pessoa que fala da vidas dos outros
Pegou na veia
Chute certeiro
Dá nada não
Sem problemas
Entrar no esquema
Aceitar
Não chia
Ficar quieto
Dá azia
Quem pertuba
Fim da picada
Final
Rei da parada
Valente
Prato de bóia
Comida
Piseiro
Bagunça
Nota
Dinheiro
Arróia
Tampar
Cacimba
Poço de agua
Amansebado
Casal junto

6.    Roraima
Expressões
Significados
Expressões
Significados
Agora bem aí!
Quando não gostamos de algo
Oissacena
Olha essa cena
Bicho
Pessoa
Manjado
Coisa ou pessoa que perde a graça
Bisonho
Pessoa sem noção
Só o filé
Qualidade
Bota pra cima
Chamar para a briga
Maceta
Algo muito grande
Ciscado
Desconfiado
Theca
Nojo
Diacho
Indignação, decepção ou surpresa.
Telezé
Leso
Kepe
Boné
Só o tody -
Alguém alcoolizado
Mangar
Debochar
Morgado
Cansado

7.    Tocantins
Expressões
Significados
Expressões
Significados
Arrocha
Manda ver, acelera
Boroca
Bolsa
Bagaceira
Bagunça
Bruta-forte
Grade, boa
Na baixa da égua
Distancia
Queijinho
Rotatória


Etapa 4.

Passo 1: Resumo sobre o Capitulo 04 – As habilidades da língua: tratamento didático. (PLT 493, GOMES, Maria Lucia de Castro. Fundamentos e Metodologia da Língua Portuguesa, Curitiba: IBPEX, 2007 p.138-156).

            Ao ler o capítulo, aprendemos como tratar a língua portuguesa em sala de aula. A escola ensina a língua padronizada, seguindo os PCN, que destacam o trabalho oral como conteúdo escolar.
            Sabemos que os alunos levam para sala de aula seus conhecimentos orais e os professores devem utilizá-los para aprimorar os seus conhecimentos, sempre os respeitando.
            Os professores ao trabalhar a oralidade, deverão planejar cuidadosamente as suas aulas para não expor os seus alunos, pois uma vez que exposto esse aluno levará o constrangimento para toda a vida, ficando quase impossível ele querer se expor novamente.
            As atividades indicadas para colocar o aluno em contato com a aprendizagem da língua materna devem iniciar-se em grupos, onde os alunos poderão discutir ideias, organizar a melhor forma para apresentar-se. É essencial para os primeiros anos do ensino fundamental, trabalhar com a narrativa de forma lúdica, pois os alunos estarão à vontade para falar sobre algo que lhe desperte prazer. Também é importante propor atividades como: Teatro, música, entrevista, exposições, conferência, discurso, sermão, tudo enfatizando e valorizando o desenvolvimento da oralidade do aluno.

            Contudo, aprendemos que existem várias formas de ensinar a língua materna sem trazer constrangimentos para os alunos, e sim, despertando a autoconfiança e no futuro não sentirão medo de expor as suas ideias, e de expressar-se em sociedade.

Passo 2: Elaborar uma sequência didática para trabalhar com a poesia de Cecília Meireles, no terceiro ano do ensino fundamental.


OU ISTO OU AQUILO
Cecília Meireles

http://manoelmotta.zip.net/images/ilusistoou.jpg


Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo . . .
e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.

Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.

Plano de Aula Atividade Lúdica- Gênero textual Poema- Ou Isto ou Aquilo Cecília Meireles

Objetivos: 

  • Conhecer e fazer uso do gênero textual poema;
  • Desenvolver a oralidade em conversa sobre o texto e sua autora;
  • Identificar o gênero textual do texto;
  • Conceituar poema e definir suas partes;
  • Apresentar jogral do poema Ou isto ou aquilo;
  • Ler, compreender e completar partes de estrofes e versos do poema;
  • Produzir poema dentro de determinada temática.

Etapa 1: Conhecendo Cecília Meireles...

Apresentar aos alunos vídeo sobre vida e obra de Cecília Meireles

Etapa 2: Apresentação do livro e leitura coletiva do poema OU ISTO OU AQUILO, conversa sobre o poema para colher as impressões dos alunos e passar informações sobre a autora Cecília Meireles.

Etapa 3: Identificação do gênero textual lido (Poema)

Etapa 4: Conceituação de poema e suas partes  - Versos, estrofes e rimas

Etapa 5: Formação de jogral com o poema  (Cada grupo lê 2 versos de uma estrofe e o outro grupo completa).

Etapa 6: Atividade de escrita de versos do poema (deixar que as crianças descubram qual verso completa a estrofe ou qual pedaço completa o verso).

Etapa 7: Interpretação do poema cantado utilizando os recursos como: Vídeo, luvas, anel, cofre, dinheiro, balas e brinquedos.



Referências:

Gomes,Maria Lúcia de Castro : Metodologia do ensino de língua portuguesa– 2.Ed ver. E ampl.– Curitiba: Ibpex, 2011 – PLT 493.






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