terça-feira, 22 de março de 2016

ATPS ENSINO FUNDAMENTAL 1 E 2

ETAPA 1
                       
O Ensino Fundamental e a Legislação Educacional Brasileira


Passo 1


Leitura de textos sugeridos:

·         <htt://www.ibc.gov.br/Nucleus/media/common/Nossos_Meios_RBC_RevAgo2003_Artigo_2rtf>. Acesso em 04 nov. 2014.

Bibliografia Básica Padrão

·         BRANDÃO, Carlos da F. (org); PASCHOAL, Jaqueline D. Ensino Fundamental de nove anos: teoria e prática na sala de aula. São Paulo: AVERCAMP, 2009. Capítulo I (pág. 17 até 34).



Passo 2

Pesquisar nos textos indicados as definições de Concepções de: criança, Educação Infantil e de Ensino Fundamental.


Concepção de criança

Segundo (Amaral, 2010), a criança, como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com determinada cultura e um determinado momento histórico.  Possui uma natureza singular, que a caracteriza como ser que sente e pensa o mundo de um jeito muito próprio precisando ser compreendido e respeitado.
A criança é um ser lúdico que faz suas próprias construções através do brincar, do encenar, do estabelecimento de vínculos afetivos e de situações prazerosas que a auxiliam na construção e na reorganização de suas ideias e sentimentos sobre o mundo, as pessoas e sobre si mesma. (CORSARO,1997).
O conceito de mundo é ampliado pela criança, através da estimulação de suas habilidades, de desafios propostos, partindo do pressuposto de que já existe nela uma capacidade de adquirir o conhecimento, ou seja, que ela é um sujeito participativo e interativo na construção do conhecimento e de seu processo de desenvolvimento. Segundo Corsaro (1997, p. 5), “culturas e contribuem para a produção do mundo adulto”. Mais que imitação, suas produções as crianças são agentes ativos que constroem suas próprias são singulares e inovadoras. Considerá-las como sujeitos ativos e produtores de cultura são destacar a imprescindibilidade de construir currículos que contemplem a produção simbólica das crianças e a “constituição das suas representações e crenças em sistemas organizados, isto é, em culturas" (PINTO E SARMENTO, 1997, p. 20).
Entender a infância como categoria geracional possibilita perceber o que separa e o que une as crianças dos adultos, assim como o processo em que as “variações dinâmicas que nas relações entre crianças e, entre crianças e adultos, vai sendo historicamente produzido e elaborado”, já que um dos componentes importantes da cultura infantil é a interação. A interação é uma necessidade e um desejo que a criança vivencia com outras crianças da mesma geração, definida esta por Karl Mannheim apud Sarmento, como grupo de pessoas nascidas na mesma época, que viveu os mesmos acontecimentos sociais durante a sua formação e crescimento e que partilha a mesma experiência histórica, sendo esta significativa para todo o grupo, originando uma consciência comum, que permanece ao longo do respectivo curso de vida. (SARMENTO, 2004).
A interação social torna-se o “espaço de constituição e desenvolvimento da consciência do ser humano desde que nasce”. O encontro com os outros dá significado ao que a criança vai aprendendo do mundo. Sua aprendizagem vai depender das experiências de interações que estabelece. Vygotsky chama a interação social de situação social de desenvolvimento, para afirmar que a relação estabelecida entre a criança e o meio que a rodeia é única e que não se repete em qualquer momento do seu desenvolvimento. (VYGOTSKY, 1991).




Concepção de Educação Infantil


            As instituições de educação para as crianças entre 0 e 6 anos de idade começam a se esboçar no final do século XVIII, propagando-se por meio de uma circulação de pessoas e ideias que precisa ainda ser melhor pesquisada. Criadas para atender as crianças pobres e as mães trabalhadoras, desde o início se apresentaram como primordialmente educacionais.
A escola de principiantes ou escola de tricotar, criada por Oberlin em 1769, sendo reconhecida como a primeira delas. De acordo com os seus objetivos, ali a criança deveria: perder os maus hábitos; adquirir hábitos de obediência, sinceridade, bondade, ordem, etc.; conhecer as letras minúsculas; soletrar; pronunciar bem as palavras e sílabas difíceis; conhecer a denominação francesa correta das coisas que lhe mostram e adquirir as primeiras noções de moral e religião.
A iniciativa de Oberlin inspirou Robert Owen, industrial que criou uma escola, em 1816, para os operários de sua indústria, seus filhos e a comunidade de New Lanark, na Escócia, com uma classe infantil, que recebia crianças dos dois aos seis anos de idade. A partir disso, muitas instituições infantis começaram a surgir, Iniciando, assim as concepções de Educação Infantil:
Assistencialismo: com a expansão da indústria, a participação da mulher no trabalho fabril surge às primeiras instituições infantis, onde as crianças eram cuidadas por voluntários ou pessoas contratadas por industriais. Tal concepção possui características de guarda das crianças, do cuidado em si mesmo, da assistência às camadas empobrecidas, da separação entre cuidado e educação, falta de conhecimento sobre o desenvolvimento e a aprendizagem da criança. Destinada às classes populares como estratégia para combater a pobreza e resolver problemas ligados à sobrevivência das crianças, justificando atendimentos de baixo custo, com escassez de recursos, precariedade de instalações, formação insuficiente de seus profissionais e alta proporção de crianças por adulto. O atendimento era entendido como um favor oferecido para poucos.
Compensatória: compensar as deficiências das crianças, sua miséria, sua pobreza e a negligência familiar, consideradas como causas do fracasso escolar, por isso busca-se “reparar um dano”, solucionando as deficiências das crianças consideradas culturalmente inferiores. Assim, são desenvolvidos programas para a infância, propondo-se que as creches se preocupem com a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças por meio de atividades educativas lúdicas. (Corsaro, 1997).
Preparatória: é aquela que tem como função primordial preparar as crianças para terem sucesso nas primeiras séries do ensino fundamental, mais especificamente para não fracassarem na alfabetização, buscando desenvolver as habilidades motoras, linguísticas e cognitivas, embasadas na compreensão cumulativa da aprendizagem, partindo do que é considerado fácil para o difícil, do simples para o complexo, criando uma sequência determinada, uma necessidade de uma ordem pré-estabelecida de conteúdos (empirismo: acredita nas experiências como formadoras das ideias), que precisam ser seguidos daquela maneira para conseguir aprendê-los.
Na busca de mudanças, houve fases de transição, que se revelam por meio de propostas efetivadas nos estados e municípios, ainda sem uma política clara e uma visão de unidade a respeito da infância, bem como da criança brasileira. Final da década de 70, início da década de 80, a creche passa a ser vista como instituição social e politicamente necessária, capaz de resolver os problemas sociais e educacionais e, a pré-escola vai passar por uma fase de transição. (Kuhlmann Jr., 1998).
Concepção Global da criança: fundamenta a ideia de Educação Infantil desenvolvimentista, com objetivos focados na criança em si, independente de sua história e das condições sociais. O objetivo da educação é o desenvolvimento global e harmônico da criança. Global porque inclui todos os aspectos do ser humano, harmônico porque todos estes aspectos devem desenvolver-se equilibradamente, paralelamente, sem exageros nem limitações. Busca-se o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e atitudes, nos aspectos: motores, afetivos, sociais e cognitivos.
Concepção Pedagógica: estudos científicos apontavam para a necessidade de compreender que a creche e a pré-escola tem uma Função Pedagógica, enfatizando aprendizagem estimuladora e significativa, garantindo novos conhecimentos e favorecendo o processo de alfabetização por meio do trabalho sistematizado. A proposta da educação infantil deve estar permeada por uma concepção de criança e educação infantil que valorize o sujeito e o seu processo de formação humana. A educação infantil deve ser o espaço onde a criança poderá ter acesso a conhecimentos formados historicamente ao mesmo tempo em que participa como sujeito histórico, produtor dessa cultura. Por meio da interação da criança com o outro, ela irá descobrir-se, descobrir o outro, descobrir o mundo, experimentando, e criar novos significados para sua intervenção nesse mundo. O processo educativo da criança é marcado pela internalização de valores, crenças, normas e representações sociais dominantes que contribuem com o processo de formação corporal, cultural, psicológica e social, e assim, para a realização e envolvimento dos sujeitos em suas futuras atividades produtivas e sociais. A educação infantil possui duas dimensões: a de cuidar e a de educar, que devem ser consideradas como essenciais e importantes nas propostas pedagógicas voltadas para essa faixa etária, sendo necessário ressaltar que o cuidar compreende os cuidados básicos com a alimentação, a higiene e o vestuário. E além do cuidar é necessário o educar a criança, colocando-a como indivíduo que possui o direito de se apropriar do conhecimento e começar a se preparar para o processo de alfabetização. (Corsaro,1997).


Concepções de Ensino Fundamental



            A organização da escola em ciclos de aprendizagem possibilitou repensar a situação dos alunos que eram repetentes de primeiras e segundas séries e não podiam entrar nestas classes do 1º ciclo, porque já tinham nove anos completos ou mais. Com o objetivo de corrigir o fluxo destes alunos com defasagem idade/série, foi criado o projeto das classes de aceleração.
Segundo o trabalho de Neves (2005) o projeto das classes de aceleração foi constituído com o objetivo de: [...] atender alunos com defasagem de idade para frequentar a última classe do primeiro ciclo (crianças acima de 8 anos) ou que nunca frequentaram a escola. Faziam parte desta classe: o aluno repetente da última classe do primeiro ciclo, desde que tivesse nove anos completos, até primeiro de março do ano em curso; os alunos repetentes da 1ª e 2ª séries do ensino regular, com idade superior a 8 anos, transferidos ou não de outros estabelecimentos de ensino.
Após um semestre da implantação das classes de aceleração, a heterogeneidade de níveis de aprendizagem tornou-se mais evidente, pois nesta classe estavam alunos repetentes da primeira série, ou seja, não alfabetizados e dificuldades para se trabalhar com alunos alfabetizados e não alfabetizados, juntos na mesma classe, a SME propôs o reagrupamento destes alunos em duas classes distintas. Uma delas passou a receber os alunos que ainda não estavam alfabetizados e ficou denominada de classe de aceleração da alfabetização. A outra que se chamou apenas classe de aceleração atendia aos alunos que, mesmo de uma forma ainda rudimentar, já conseguiam ler e escrever. Tanto os alunos das classes regulares do 1º ciclo, como os alunos das classes de aceleração, para serem promovidos para o 2º ciclo, deveriam ter se apropriado das habilidades básicas da leitura, da escrita e dos conhecimentos matemáticos.
No regime seriado, a retenção ao final do ano letivo proporcionava uma pseudo-homogeneidade nas séries. Isso confirmava ao professor a possibilidade de um ensino homogêneo, pois aqueles alunos que não conseguissem “acompanhar a turma” e atingir a média de aprendizagem esperada para sua série ficariam retidos e fariam novamente a mesma série, no ano seguinte. Dessa forma, a avaliação escolar, embora já houvesse uma discussão teórica sobre a sua função diagnóstica, na prática, ela ainda tinha um caráter classificatório e excludente.
Com a implantação dos ciclos, as diretrizes curriculares da SME passaram a orientar que a promoção do aluno de um ciclo para outro, seria documentada em fichas descritivas e individuais denominadas de pareceres, rompendo, assim, com o sistema de notas. É importante ressaltar que cada ciclo possuía critérios de avaliação para cada área de conhecimento, os quais orientavam o professor para avaliar os alunos em seu desenvolvimento e justificavam o avanço destes alunos para o ciclo seguinte.
Neste contexto, além da mudança estrutural, como uma alternativa de ação pedagógica para combater o fracasso escolar e dar atendimento às crianças em tempo hábil, as escolas também organizaram as classes de apoio. Estas classes funcionavam em contra turno e atendiam os alunos do 1º e 2º ciclos com dificuldades na aprendizagem.
 Nesse sentido, a organização das escolas por ciclos não teve como lógica apenas a junção de séries, mas exigiu também novas formas de pensar, compreender e organizar a ação docente, principalmente no que diz respeito ao acompanhamento da aprendizagem dos alunos e à compreensão das suas dificuldades e da necessidade do trabalho diversificado em sala de aula (Maia,2002).

Passo 3
Produzir um texto dissertativo envolvendo as três definições acima pesquisadas.

Segundo a pesquisa sobre o texto: a concepção de criança, entendemos que ela como todo ser humano tem um currículo social, histórico, cultural de acordo com a sociedade em que ela se encontra.
Concordamos com a afirmação do filósofo Nietzsche onde diz que a criança possui natureza única, sendo lúdico e caracterizado por enxergar o mundo de um modo único. Isso permite que ela organize ideias sobre o mundo e sentimentos no seu modo de ver, ampliando seu conceito através de estímulos.
A concepção básica de uma criança se reflete no que ela vê, aprende e vivência no dia á dia com a família e a sociedade, elas são curiosas, criativas e cheias de imaginação e espontaneidade, pois elas vivem num mundo de faz de conta que é imaginário, mas muito criativo. (NIETZSCHE, 2004, p.35)
Sendo assim, a criança é um sujeito participativo e interativo na construção do seu conhecimento e desenvolvimento.
O convite que se faz é para perceber e entender melhor as crianças; ouvir suas vozes, mesmo que ainda não dominem totalmente as regras da língua; respeitá-las, pois são sujeitos de direito; garantir seu cuidado e proteção, pois estão em condição peculiar de desenvolvimento e percebê-las pertencentes a uma geração que produz cultura e por ela é produzida contribuindo para a produção do mundo adulto.

As creches e pré-escolas tem função pedagógica, enfatizando uma aprendizagem estimuladora e significativa. A escola deve ser o espaço onde a criança poderá ter acesso a conhecimentos formados historicamente ao mesmo tempo em que participa como sujeito histórico, por meio da interação da criança com o outro ela irá descobrir-se, descobrir ao outro, descobrir o mundo, experimentando, e criar novos significados para sua intervenção nesse mundo.
O conceito de educação infantil retrata a ampla necessidade de uma boa educação pré-formação, pois é um direito social, além de constar relativamente na política brasileira, pois essa lei foi concebida como dever do estado e opção da família, essa lei de diretrizes com base na educação nacional (LDB nº 9394/96),concebe a educação infantil como a primeira etapa da educação básica nacional, pois ela atribui metas e objetivos voltados não só ao cuidar como também ao educar com ampla e eficaz finalidade de progredir o desenvolvimento integral e cultural na formação da criança.
Com a ampliação do Ensino Fundamental conforme Lei 11.274/06, alguns conteúdos do currículo podem ser repensados, visando escolher o que for mais relevante com a realidade do aluno, que tem o direito de aprender conteúdos diferenciados de várias áreas de conhecimento que lhes assegurem cidadania no convívio dentro e fora da escola.
O ensino fundamental foi elaborado com o intuito de compreender e desenvolver a estrutura da educação complementar do aluno num todo. Essa etapa da educação básica deve desenvolver a capacidade de aprendizagem do aluno, por meio do domínio da leitura, escrita e do cálculo.
Após a conclusão do ciclo o aluno deve ser também capaz de compreender o ambiente natural e social, além do sistema político, a tecnologia, as artes e os valores básicos da sociedade e da família. A lei garante para todas as crianças, um tempo mais longo de convívio escolar e mais oportunidade de aprender a ampliação do ensino fundamental conforme justificativa do MEC.
Para assegurar uma melhor aprendizagem, o professor deve estar pronto para repensar o termo pedagógico, analisando se ensina o que é de direito do aluno e se condiz com a realidade.







Passo 4

Questões referente o Ensino Fundamental de nove anos na Legislação Educacional Brasileira.

  1. Qual é a nomenclatura adequada para o primeiro ano do Ensino Fundamental de nove anos?

R: De acordo com a Resolução nº 3, de 3 de agosto de 2005, do Conselho Nacional de Educação indicou a nomenclatura a ser adotada para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental:

ETAPA DE ENSINO
FAIXA ETÁRIA PREVISTA
DURAÇÃO
Educação Infantil
Até 5 anos de idade
5 anos
creche
Até 3 anos de idade
3 anos
pré-escola
4 e 5 anos de idade
2 anos
Ensino Fundamental
Até 14 anos de idade
9 anos
anos iniciais
De 6 a 10 anos de idade
5 anos
anos finais
De 11 a 14 anos de idade
4 anos


  1. Com a implantação do Ensino Fundamental de nove anos, a Educação Infantil será até 5 anos de idade?

R: De acordo com a Resolução nº 3 de 03/08/2005, a faixa etária prevista para a Educação Infantil é até 5 anos.

  1. Professores contratados inicialmente para trabalhar na Educação Infantil podem ser remanejados para o Ensino Fundamental?

R: Cada sistema de ensino deverá observar a legislação vigente quanto à contratação dos profissionais de educação (professores), pois algumas leis estabelecem a mesma carreira e concurso para a atuação tanto na Educação Infantil quanto no Ensino Fundamental. Outras, no entanto, definem carreira e concurso com atuação distintas, ou seja, específicas para a atuação na Educação Infantil ou no Ensino Fundamental.

  1. No Ensino Fundamental de nove anos, o primeiro ano se destina à alfabetização?

 R: Não. Mesmo sendo o primeiro ano uma possibilidade para qualificar o    ensino e a aprendizagem dos conteúdos da alfabetização e do letramento, não se deve reduzir a essas aprendizagens, restringindo o desenvolvimento das crianças dessa faixa etária a exclusividade da alfabetização ao primeiro ano do Ensino Fundamental. Por isso é importante que o trabalho pedagógico implementado, assegure o estudo das diversas expressões e de todas as áreas do conhecimento.


  1. O conteúdo do primeiro ano do Ensino Fundamental de nove anos é o mesmo que o trabalho no último ano da pré-escola de seis anos?

R: Não. A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, não é lugar para preparar, de forma exclusiva, as crianças para o Ensino Fundamental. Ela possui objetivos próprios, que devem ser alcançados na perspectiva do desenvolvimento infantil, respeitando, cuidando e educando crianças em um tempo singular da primeira infância. No caso do primeiro ano do Ensino Fundamental, a criança de 6 anos, assim como as demais crianças de 7, 8, 9 e 10 anos de idade, precisam de uma proposta curricular que atenda às características, potencialidades e necessidades específicas dessa infância.

  1. A matriz curricular para o Ensino Fundamental de nove anos continuará a mesma do Ensino Fundamental de oito anos?

R: Não. O Ensino Fundamental de nove anos exige:

Ø  Elaboração de novas Diretrizes Curriculares Nacionais pelo Conselho Nacional de Educação;
Ø  Reelaboração da Proposta Pedagógica das secretarias de Educação;
Ø  Atualização do Projeto Pedagógicos das escolas.







Bibliografia

BRANDÃO, Carlos da F. (org); PASCHOAL, Jaqueline D. Ensino Fundamental de nove anos: teoria e prática na sala de aula. São Paulo: Avercamp, 2009. Capítulo I (pág.26 a 33).




ETPA 2
Práticas para um trabalho integrado nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental: a interdisciplinaridade.

Passo 1

Ler as informações contidas nas indicações abaixo, disponíveis em :
·         http://www.infoescola.com/pedagogia/interdisciplinaridade/. Acesso em 04 nov. 2014
·         BRANDAO, Carlos da F. (org.); PASCHOAL, Jaqueline D.. Ensino Fundamental de nove anos: teoria e prática na sala de aula. São Paulo: Avercamp, 2009. (Capítulo III, pág.51 até 68).


Passo 2
Texto dissertativo-argumentativo sobre conceito de interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade surgiu na Europa no final do século passado onde houve a necessidade de restabelecer um diálogo das ciências  entre outras disciplinas que estavam fragmentadas e através da interdisciplinaridade conseguiu-se restabelecer, pelo menos, parte deste diálogo. Considerada pela ciência da educação como uma relação interna da disciplina “matriz” e a disciplinada “aplicada”, a interdisciplinaridade passou a ser um termo aceito na educação por ser vista como uma forma de pensamento.
Neste período começou aqui no Brasil a preocupação com a educação, mas somente intensificada com a elaboração da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).
A interdisciplinaridade implica a existência de um conjunto de disciplinas interligadas e com relações definidas, sendo assim ela nos permite enriquecer nossos conhecimentos com o outro e com o mundo de maneira diversificada, de uma forma geral a interdisciplinaridade é o diálogo entre diferentes disciplinas (Geografia, História, Matemática, Língua Portuguesa, Movimento – Educação Física, Ciências e Artes).
Permite a constituição de um modelo de ensino que busca ampliar a qualidade de aprendizagem buscando a integração e a unificação das disciplinas influenciando o desenvolvimento de atitudes, práticas e atividades de construtivas de conhecimento, onde das relações professor/aluno e ensino/aprendizagem surjam à integração dos conteúdos curriculares e a produção do saber qualificado.
Para Paulo Freire (1987), a interdisciplinaridade é o processo metodológico de construção do conhecimento pelo sujeito com base em sua relação com o contexto, com a realidade, com sua cultura. Busca-se a expressão dessa interdisciplinaridade pela caracterização de dois movimentos dialéticos: a problematização da situação, pela qual se desvela a realidade, e a sistematização dos conhecimentos de forma integrada.
Para tanto, o professor precisa tornar-se um profissional com visão integrada da realidade, compreender que um entendimento mais profundo de sua área de formação não é suficiente para dar conta de todo o processo de ensino. Ele precisa apropriar-se também das múltiplas relações conceituais que sua área de formação estabelece com as outras ciências.
Por isso, sua organização curricular, pedagógica e didática deve considerar a pluralidade de vozes, de concepções, de experiências, de ritmos, de culturas, de interesses. A escola deve conter, em si, a expressão de convívio humano, considerando toda a sua complexidade e deve ser por sua natureza e função, uma instituição interdisciplinar.
Acreditamos que a partir desta interação entre as disciplinas, fica muito mais visível para as crianças, principalmente nas séries iniciais, a organização e estrutura de cada matéria, proporcionando uma aprendizagem muito mais estruturada e proveitosa.

Referências Bibliográficas: 


BRANDÃO, Carlos da F. (org.); PASCHOAL, Jaqueline D.. Ensino Fundamental de nove anos: teoria e prática na sala de aula. São Paulo: Avercamp, 2009. (Capítulo III, pág. 51 até 68).

 CAVALCANTE, Meire. Interdisciplinaridade: um avanço na educação.
 
 FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987
                                  

Revista Brasileira de Educação-Rev. Bras. Educ. vol.13 no.39 Rio de Janeiro Sept./Dec. 2008




Passo 3
Plano de aula interdisciplinar 2º ano do Ensino Fundamental

Turma: 2º ano do Ensino Fundamental

Tema: 
“Folclore Brasileiro”


Objetivos:


·         Despertar o interesse pelo assunto;
·         Conhecer o conceito de folclore e os elementos mais característicos do folclore brasileiro;
·         Reconhecer manifestações folclóricas em diversas áreas da cultura: artesanato, literatura, música, dança, brinquedos, etc.;
·         Aprender as fontes essenciais do folclore brasileiro: as culturas ibérico/europeia, africana e indígena;
·         Distinguir o folclore das diversas regiões do país;
·         Desenvolver a ação coletiva;
Conteúdo: pesquisas sobre os personagens e explicar quem são;
Ex. Iara, Boto cor-de-rosa, Boi da cara preta, Mula sem cabeça, Saci Pererê, Cuca, Bicho Papão etc.


 Duração:  5 aulas


Recursos:
·         Lápis de cor 
·         Borracha;
·         Revistas e livros que abordem o tema;
·         Tesoura / Cola;
·         Cartolina / Color - Set./ Papel Cartão;
·         Massinha.


Metodologia:  como será feito passo a passo expor a eles a importância do conhecimento sobre o folclore brasileiro;

·         Contar uma história com a utilização de um livro sobre Folclore do autor Monteiro Lobato;
                         
·         Montar rodas de conversas abordando o tema “FOLCLORE” estimulando-os a expor suas ideias sobre o tema e como deverão realizar a pesquisa e a importância do tema para o conhecimento dos educandos;
·         As rodas de conversas deverão ser distribuídas e escolhidas os personagens através das pesquisas feitas nos livros e revistas, desenhá-los em cartolina, como também recortar e colar as figuras, pintar e escrever o que cada personagem significa;
·         Terminados os trabalhos, os alunos deverão expor seus feitos e explicar o porquê escolheram aquele personagem.






Avaliação:
           
Todos deverão ser avaliados como participantes, se a capacidade de comunicação foi ampliada, como reagiram as situações e desafios propostos, se interagiram com os colegas, anotar tudo o que as crianças falaram na roda de conversa, se foi satisfatório.
Aplicação de atividades relacionadas às disciplinas de Português, Matemática e História.














Fonte:











REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS:



·         <htt://www.ibc.gov.br/Nucleus/media/common/Nossos_Meios_RBC_RevAgo2003_Artigo_2rtf>. Acesso em 04 nov. 2014.

·         BRANDÃO, Carlos da F. (org); PASCHOAL, Jaqueline D. Ensino Fundamental de nove anos: teoria e prática na sala de aula. São Paulo: AVERCAMP, 2009. Capítulo I (pág. 17 até 34; pág. 26 a 33)/ (Capítulo III, pág. 51 até 68);

·         CAVALCANTE, Meire. Interdisciplinaridade: um avanço na educação.
·         CORSARO, Willian. 1997.
·         MAIA, Carmen. 2002

·         http://www.infoescola.com/pedagogia/interdisciplinaridade/. Acesso em 04 nov. 2014

·         www.revista escola.abril.com.br/folclore/

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